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Utilidade da colonoscopia precoce no diagnóstico e tratamento do sangramento gastrointestinal baixo moderado ou grave

Artigo publicado no j coloproctol (Rio J). 2 0 1 7;3 7(1):25–30

Paulo Correa, Carolina Teixeira, Rodrigo R. Zago, Giulio Rossini, Jose Luiz Paccos, Pedro Popoutchi, Jarbas F. Loureiro, Jose Luiz Borges, Marcelo Averbach


RESUMO

No total, 38.686 colonoscopias foram realizadas entre janeiro de 1985 e dezembro de 2012 no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, Brasil. 234 pacientes (0,6%) sofriam de sangramento gastrointestinal baixo agudo (SGIBA) de intensidade moderada ou grave. Em 151 casos (64,5% desses pacientes) foi possível estabelecer um diagnóstico definitivo.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Revisão Institucional. Os prontuários clínicos foram revisados. Todos os exames foram realizados com o paciente sedado e pela mesma equipe clínica. As origens predominantes de sangramento foram divertículos colônicos (73 pacientes; 31%), colite isquêmica ou infecciosa (18 pacientes; 7,7%) e proctite por radiacão (18 pacientes; 7,7%).

Uma intervenção terapêutica específica foi realizada em 61 dos 151 pacientes com diagnóstico confirmado (40,4%), de acordo com a origem do sangramento. Em sua maioria, os pacientes com sangramento pós-polipectomia foram tratados com injec¸ão de adrenalina (40%) e por clipping (40%). Os pacientes com angiodisplasia foram tratados predominantemente com coagulac¸ão com plasma de argônio (42%).

O tratamento mais frequentemente administrado foi a injec¸ão de adrenalina, independentemente da origem do sangramento (34,4%), seguida pela coagulac¸ão com plasma de argônio (31,1%).

O controle da hemorragia ativa foi obtido por via endoscópica em 98,8% dos pacientes.
Nossos dados revelam que o uso precoce da colonoscopia no tratamento de pacientes com suspeita de SGIBA é instrumento útil para o diagnóstico e tratamento.

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