ARTIGOS ORIGINAIS
Rubens Valarini _ TSBCP
Sérgio Brenner _ TSBCP
Ricardo R. Rydygier - FSBCP
Antonio Carlos Trotta
Gilson Martins
Paulo Gustavo Kotze
RESUMO: No período compreendido entre 1996 e 2000, 15 pacientes foram submetidos à cirurgias colorretais de emergência, com preparo de cólon transoperatório retrógrado e anastomose primária. Destes, 9(60%) eram do sexo masculino e 6(40%) eram do sexo feminino, com idade variando de 25 a 60 anos e idade média de 49,7 anos. As indicações para cirurgia foram: 8(53,3%) tumor obstrutivo de transição retossigmóide, 4(26,6%) diverticulite de sigmóide, 1(6,6%) megacólon chagásico, 1(6,6%) ferimento por arma de fogo e 1(6,6%) perfuração iatrogênica de sigmóide. As cirurgias realizadas foram: 9(60%) retossigmoidectomias, 4(26,6%) sigmoidectomias e 2(13,3%) ressecções segmentares de cólon sigmóide. O método de preparo transoperatório foi retrógrado, utilizando-se um aparelho valvulado fechado com 3 vias. As complicações pós-operatórias foram 2(13,3%) abscessos de parede abdominal, 1(6,6%) fístula de baixo débito e 1(6,6%) deiscência de anastomose. Conclui-se que o método de preparo de cólon transoperatório retrógrado mostrou ser eficiente, proporcionando anastomose colônica primária com segurança nas cirurgias de emergência.
UNITERMOS: preparo de cólon, anastomose, emergência, cólon.
INTRODUÇÃO
Tradicionalmente, a cirurgia de emergência sobre o
cólon esquerdo, é realizada em dois ou três estágios.
Vários autores têm proposto a resolução do problema do
paciente em um único procedimento, restaurando a
continuidade intestinal com a realização da anastomose primária,
utilizando o preparo de cólon
transoperatório.4,6,7,16,17,25,29,32,34,35
A cirurgia em um estágio, em pacientes com
lesões obstrutivas do cólon esquerdo em que o cólon não
está adequadamente preparado, resulta em índices de
fístulas de 18% e mortalidade de 22%, enquanto que, em
casos eletivos encontram-se índices de 2 a 13% e 3 a 9%,
respectivamente6,11,14,15,17,24,27. O paciente que requer
cirurgia colônica de emergência, geralmente é idoso e pode ter
várias doenças coexistentes, que frequentemente impedem a
realização do segundo ou terceiro estágios da cirurgia, e o
paciente que foi submetido ao primeiro estágio sofre com
os transtornos de uma colostomia que se torna permanente.
Algumas séries recentemente publicadas
demonstram que menos da metade dos pacientes retornam para a
reconstrução do trânsito
intestinal.4,5
Algumas técnicas para preparo de cólon
transoperatório, têm sido descritas na
literatura7,23, e vários autores
sugerem que o preparo transoperatório pode ser realizado
com segurança em pacientes que necessitam cirurgias de
emergência6,16,21,25,26,29, tornando esta uma alternativa ao
procedimento de dois ou três estágios.
O objetivo do presente estudo é mostrar uma
revisão das técnicas de preparo de cólon transoperatório
existentes, e apresentar uma alternativa técnica de preparo
colônico transoperatório retrógrado, para cirurgias de
emergência realizadas sobre o cólon e a casuística dos
procedimentos realizados com esse método.
CASUÍSTICA E TÉCNICA
No período compreendido entre 1996 e 2000, 15
pacientes foram submetidos à ressecção segmentar do
cólon, utilizando-se o preparo intestinal transoperatório
e anastomose primária em caráter de urgência; 9(60%)
pacientes eram do sexo masculino e 6(40%) do sexo
feminino com idade variando de 25 a 60 anos e idade média de
49,7 anos. As patologias encontradas foram: tumor
obstrutivo de transição retossigmóide em 8(53,3%), diverticulite
em 4(26,6%), megacólon em 1 (6,6%), ferimento por arma
de fogo em 1(6,6%) e perfuração de sigmóide durante
uma histerectomia 1(6,6%). As cirurgias realizadas
foram 4(26,6%) sigmoidectomias, 9(60%)
retossigmoidectomias, e 2(13,3%) ressecções segmentares de cólon sigmóide
por perfuração por arma de fogo e perfuração iatrogênica
durante histerectomia. Não aconteceram intercorrências
no transoperatório. O preparo de cólon transoperatório
utilizado foi retrógrado, com equipamento desenvolvido
para tal procedimento, embasado na técnica descrita por
Muir em 196823. O equipamento era composto de duas
válvulas, uma para a entrada do líquido na luz intestinal e
outra válvula de drenagem do conteúdo intestinal. Este
equipamento foi idealizado, com o objetivo de poder
proporcionar total limpeza do conteúdo fecal, sem haver
contaminação da cavidade abdominal, pois trata-se de um
conjunto composto de duas válvulas, formando um circuito
fechado de 3 vias, dispensando a introdução de sonda no ceco
ou íleo terminal38. (Figura 1)
1. Condutor de silicone de 8mm de diâmetro para entrada de líquido para o interior
do intestino através da válvula vertical 2. Conexão em aço inóx com diâmetro interno de 8mm 3. Válvula vertical do tipo esfera com diâmetro interno de 10 mm. 4. Alavanca de abertura e fechamento da válvula vertical. 5. Cólon conectado a uma das extremidades da válvula horizontal. 6. Conexão em aço inóx com diâmetro interno 20 mm. 7. Válvula horizontal do tipo esfera com diâmetro interno de 20 mm. 8. Alavanca de abertura e fechamento da válvula horizontal. 9. Conexão em aço inóx com diâmetro interno de 20 mm. 10. Condutor tipo traquéia com diâmetro interno de 20 mm. 11. Base retangular medindo 4X8 cm para apoio sobre a mesa cirúrgica. |
|
Fig. 1. Desenho esquemático do conjunto valvular fechado com a numeração de seus componentes. |
RESULTADOS
A lavagem intestinal transoperatória retrógrada
e anastomose primária, foi realizada em 15 pacientes,
sem intercorrências do procedimento no transoperatório.
A duração média dos procedimentos cirúrgicos foi
de 178 minutos, incluindo o tempo médio gasto para a
realização da lavagem intestinal que foi de 48 minutos. O
volume de líquidos utilizado para a lavagem intestinal
variou de 3 a 10 litros, com volume médio de 6,3 litros.
Ocorreu 1(6,6%) óbito por sépsis e falência de
múltiplos órgãos, de um paciente que apresentava
tumor obstrutivo de junção retossigmóide e havia sido
submetido à lavagem transoperatória e anastomose mecânica
colo-retal primária; na evolução apresentou deiscência
da anastomose com peritonite no 4º dia de
pós-operatório, sendo submetido à colostomia Hartmann e drenagem
da cavidade peritonial.
Em 2(13,3%) pacientes, ocorreram abscessos de
sub-cutâneo da parede abdominal no 4º e 5º dias de
pós-operatório, sendo estes drenados através de abertura
parcial da ferida operatória.
Ocorreu fístula estercoral de baixo débito no 25º dia
de pós-operatório em 1(6,6%) paciente, que havia sido
submetido à cirurgia de ressecção segmentar do cólon
sigmóide por perfuração iatrogênica; o fechamento da fístula
ocorreu espontaneamente.
Tabela 1. Patologias e cirurgias realizadas |
||
Enfermidade | cirurgia | N (%) |
Tumor retossigmóide com obstrução | retossigmoidectomia | 8(53,3) |
Diverticulite | sigmoidectomia | 4(26,6) |
Megacólon | retossigmoidectomia | 1(6,6) |
Perfuração por arma de fogo | ressecção segmentar | 1(6,6) |
Perfuração de sigmóide | ressecção segmentar | 1(6,6) |
Total | 15(100) |
O período de internação variou de 4 a 19 dias, com período médio de 11 dias.
DISCUSSÃO
Nas décadas de 1950 e 1960 o tratamento da
obstrução do cólon esquerdo, consistia da operação em 3
estágios: colostomia, ressecção tardia e posterior admissão ao
hospital para reconstruir o trânsito intestinal. Este
procedimento foi sucessivamente cedendo lugar à operação em 2
estágios, consistindo de ressecção primária do tumor com
uma colostomia terminal (Hartmann) e subsequente
reconstrução do trânsito intestinal. Atualmente a operação de 2
estágios está sendo substituída pela operação em um
estágio (colectomia sub-total ou colectomia segmentar com
lavagem transoperatória e anastomose
primária).18 Um dos argumentos para a colectomia sub-total, seria que este
procedimento removeria tumores sincrônicos proximais e
reduziria o risco de tumores metacrônicos subsequentes,
quando comparados com a ressecção
segmentar.5,12,35 Para diminuir o risco de deixar tumor sincrônico com a ressecção
segmentar, pode-se realizar uma colonoscopia transoperatória
após a lavagem do cólon.
Os resultados da colectomia sub-total e da
lavagem transoperatória, para abordagem da obstrução do
cólon esquerdo por tumor, são semelhantes aos resultados
obtidos com a cirurgia eletiva para câncer de
cólon,16,25 o que tem levado à aceitação geral para ambas as técnicas.
Em estudo comparativo entre colectomia sub-total e
lavagem transoperatória para tratamento da obstrução
de cólon esquerdo por carcinoma, Torralba et al. em
1998, encontraram índices de complicações pós-operatórias
significativamente maiores nos pacientes submetidos à
lavagem colônica
transoperatória.37
A colostomia tem sido um procedimento inaceitável
para muitos pacientes, podendo causar problemas
psicológicos, além de adicionar custos. A cirurgia com anastomose
primária elimina o inconveniente de uma colostomia
temporária em idosos, assim como, os riscos adicionais de
uma segunda ou terceira cirurgia.
Irvin e Goligher descreveram uma incidência de
24% de deiscência de anastomoses em pacientes com o
intestino mal preparado, ou com obstrução, e uma incidência
de 7% de deiscência naqueles pacientes com o intestino
preparado adequadamente.14 Muir em 1968, idealizou um método de lavagem intestinal retrógrada para a realização de ressecção colônica e anastomose primária. O método utilizava um tubo de vidro em forma de "T" com três vias, sendo uma para conectar na extremidade do intestino, outra para a infusão do líquido e uma para a drenagem do conteúdo colônico (Figura 2). |
|
Fig. 2. Esquema do método de preparo de Cólon idealizado por Muir, E.G., em 1968. |
Este método não foi muito aceito, por acreditar-se que não realizava uma boa limpeza da porção proximal do cólon18. Posteriormente, Dudley7 em 1980, idealizou um método de lavagem colônica anterógrada, que era realizada através da introdução de uma sonda no ceco por uma pequena abertura no íleo terminal, pela qual era introduzido o líquido para o interior do intestino. Na extremidade distal do intestino aberto, introduzia-se uma cânula tipo traquéia que era fixada com ligadura de fio de algodão, pela qual era drenado o conteúdo cólico para o interior de um recipiente de plástico colocado ao lado da mesa cirúrgica. (Figura 3).
Fig. 3. Esquema do método de preparo de cólon anterógrado idealizado por
Dudley, H.A., em 1980.
Em 1983 Radcliffe e Dudley, publicaram uma série
de 64 pacientes operados em caráter de urgência, com a
utilização da lavagem colônica transoperatória
anterógrada, ressecção e anastomose primária, mostraram
resultados semelhantes aos obtidos com a cirurgia colônica em
múltiplos estágios29.
Em 1990, Shimotsuma et al. publicaram uma
técnica de preparo de cólon trans-operatório, utilizando uma
sonda endotraqueal com calibre de 38 French que
era introduzida no cólon e fixada com sutura em bolsa;
pelo cateter do cuf era infundido o líquido de lavagem para
o interior do cólon e o conteúdo intestinal era drenado
pela sonda endotraqueal31 (Figura 4).
Fig. 4. Esquema do método de preparo de Cólon idealizado por Shimotsuma, M., em 1990.
Na série apresentada por Silva et al. em 1993, quando foram operados 30 pacientes portadores de obstrução de cólon sigmóide, utilizando a lavagem colônica transoperatória anterógrada semelhante à descrita por Dudley7 em 1980, porém com a introdução da sonda no interior do ceco no local do apêndice, os resultados foram semelhantes aos observados nas cirurgias realizadas em múltiplos estágios33 ( Figura 5).
Fig. 5. Esquema do método de preparo de Cólon utilizado por Silva, J.H., em 1993.
Baker et al. em 1990, utilizaram a lavagem
transoperatória anterógrada em uma série de 101 pacientes
com trauma de cólon, com a realização de sutura primária
da lesão ou ressecção com anastomose primária. Os
resultados obtidos não reduziram a incidência de infecções
localizadas e não alteraram os efeitos fisiopatológicos de
uma contaminação peritonial existente. As taxas de
morbidade e mortalidade do trauma de cólon não foram
influenciadas pela lavagem colônica.3
A preocupação com a contaminação da
cavidade peritonial e abertura do ceco para introdução de uma
sonda para a lavagem colônica anterógrada, nos levou a
desenvolver em 1993, um equipamento valvulado,
constituido de um sistema fechado composto de 3 vias, para
lavagem colônica
retrógrada38. O sistema mostrou-se eficiente
na limpeza colônica, proporcionando a evacuação de todo
o seu conteúdo. Na presente série de 14 pacientes
submetidos a cirurgias de emergência sobre o cólon, os
resultados foram animadores e semelhantes aos resultados
observados na literatura com o método de limpeza anterógrada.
Kressner et al. em 1994, não encontraram
diferença significativa entre a ressecção e anastomose primária
com lavagem transoperatória e ressecção eletiva, com relação
à permanência hospitalar e duração da cirurgia. O estudo
de Kressner et al., mostrou que a mortalidade, morbidade
e duração da permanência hospitalar, após uma ressecção
e anastomose primária com lavagem transoperatória, são
virtualmente idênticos aos resultados obtidos das
ressecções eletivas realizadas em condições
ideais.17
Os resultados mostram um reforço adicional aos
estudos prévios, que o procedimento de lavagem
transoperatória e anastomose primária, é uma alternativa segura e
preferível ao procedimento de Hartmann, em casos de
obstrução colônica
aguda6,13,16,21,24,25,35.
A lavagem transoperatória adicionou em média 60
minutos no tempo operatório como mostram trabalhos
da literatura29,30, sendo esta a maior desvantagem deste
tipo de procedimento, percebida por alguns
autores16,21,25.
Forloni et al utilizaram em média 10 litros de
solução salina aquecida a 37ºC para realizar a limpeza colônica
de pacientes com obstrução do cólon
esquerdo9.
A lavagem transoperatória não é recomendada em
alguns poucos pacientes que apresentam peritonite
fecal, abscesso pélvico volumoso ou com as condições
gerais críticas.17
Os benefícios potenciais em relação às cirurgias em
estágios, incluem menor tempo de internação, redução
das taxas de mortalidade e morbidade e ausência de
um estoma.17
Se o cólon estiver muito distendido impedindo a
realização da cirurgia com segurança, deve-se evacuar os
gases através de punção com uma agulha na tênia do cólon
transverso e realizar a sucção dos
gases.17
A tabela 2 mostra os resultados de vários autores
da cirurgia em um estágio, com lavagem
colônica transoperatória.
Tabela 2. Resultados da cirurgia em um estágio com lavagem colônica transoperatória |
||||||||
Autor |
Nº de pacientes |
Mortalidade |
Deiscência |
Infecção de parede |
Permanênica Hospitalar dias |
|||
nº | % | nº | % | nº | % | |||
Tan et al., 199135 | 23 | 2 | 9 | 1 | 4 | 7 | 30 | 16 |
Radcliffe e Dudley, 198329 | 64 | 2 | 3 | 3 | 5 | 5 | 8 | 11 |
Foster et al., 1986 10 | 15 | 2 | 13 | 2 | 13 | 13 | 2 | 18 |
Pollock et al., 198728 | 41 | 7 | 17 | 4 | 10 | 15 | 37 | 12 |
Murray, 199125 | 27 | 0 | 0 | 0 | 0 | 5 | 19 | 18 |
Koruth et al., 1985 15 | 61 | 5 | 8 | 4 | 7 | 2 | 3 | 13 |
Thomson and Carter, 198636 | 122 | 5 | 4 | 6 | 5 | 4 | 3 | 17 |
Ambrossetti et al., 19891 | 23 | 2 | 9 | 1 | 4 | 1 | 4 | 22 |
Arnaud et al., 1994 2 | 35 | 2 | 6 | 0 | 0 | 2 | 6 | 16 |
Lau et al., 1995 19 | 35 | 2 | 6 | 1 | 3 | 5 | 14 | 18 |
Morino et. al., 199222 | 20 | 1 | 5 | 1 | 5 | 3 | 15 | NR |
Kressner et al., 1994 17 | 17 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 6 | 11 |
Forloni et al., 1998 9 | 61 | 1 | 2 | 0 | 0 | 3 | 5 | 11 |
Total | 544 | 31 | 6,3 | 23 | 4,3 | 66 | 11,6 | 15,5 |
NR = não relatado |
CONCLUSÃO
Os resultados apresentados, demonstraram que o
preparo de cólon transoperatório retrógrado com o
aparelho valvular fechado, proporcionou uma limpeza
colônica satisfatória, para a realização de anastomose colônica
primária com segurança nas cirurgias de emergência.
Summary: In the period included 1996-2000, fifteen (15) patients underwent emergency colon-rectum surgeries, with backward colonic preparation in the time of surgery and primary anastomosis. In fifteen patients, nine (9) were male (60%), and six (6) were female (40%), with range of age twenty-five and sixty years (25-60), and average 49,7 years. Indications for undergoing surgery were: sigmoid diverticulitis in 4(26,6%), obstructive tumor rectum-sigmoid transition in 8(53,3%), Chagasic megacolon in 1(6,6%), shot-gun wound in1(6,6%), and iatrogenic sigmoid perforation in 1(6,6%). Surgeries were achieved in 9(60%) rectum-sigmoidectomies, 4 (26,6%) sigmoidectomies, and 2 (13,3%) sigmoid segmentary resections. The procedure backward colonic preparation was used, with a closed valve equipament of 3 ways. Post-operative complications occurred in 2(13,3%) abdominal wall abscess, 1(6,6%) low debit fistulae, and 1 (6,6%) dehiscence anastomosis. It follows that the procedure with backward colonic preparation was effective, providing a safety primary anastomosis in emergency surgeries.
Keywords: bowel preparation, anastomosis, emergency, colon.
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Endereço para correspondência:
Rubens Valarini
R. Max Wolf Filho, 242 _ Água Verde
CEP 80240-090 Curitiba _ Paraná
E-mail: valarini@onda.com.br
Fone: (0xx41) 243-9225
Trabalho realizado na Unidade de Colo-Proctologia do Serviço de Cirurgia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.