ARTIGOS ORIGINAIS
René Crepaldi Filho - FSBCP
Jaques Waisberg - TSBCP
Rogério Tadeu Palma - TSBCP
Honória Virgínia Brom dos Santos
Sansom Henrique Bromberg
Heloísa Prado Soares
Marcelo Langer Wroclawski
Antônio Cláudio de Godoy - TSBCP
RESUMO: Objetivo: analisar a atividade proliferativa das células tumorais do carcinoma colo-retal extirpado. Pacientes e métodos: foram estudados 78 doentes (50 mulheres e 28 homens), com carcinoma colo-retal. A média de idade foi 59,29 anos (28 a 86 anos). Dezesseis doentes foram classificados como Dukes A, 48 como B e 14 como C. A neoplasia estava localizada no colo proximal em 19 enfermos, no distal em 32 e no reto em 27. Os blocos parafinados obtidos das lesões neoplásicas foram submetidos ao estudo imuno-histoquímico com anticorpo anti-PCNA. O estudo histológico foi realizado na margem invasiva mais profunda de cada lesão. O índice de expressão do PCNA foi quantificado pela observação do núcleo celular marcado com anticorpo anti-PCNA em 1000 células na lâmina obtida de cada lesão. A reação foi considerada positiva quando a marcação nuclear ocorreu de modo difuso, com pontos de intensidade variável, ou de modo granular com distribuição homogênea, independente da intensidade. Resultados: houve ausência de diferença significativa entre o índice de expressão do PCNA e a idade, sexo, estadiamento e padrão de crescimento. A localização da lesão no segmento colo-retal e o índice de expressão do PCNA apresentaram diferença significativa apenas entre as lesões situadas no reto e aquelas localizadas no colo proximal (p<0,001). Conclusões: a expressão do PCNA no carcinoma colo-retal não apresenta relação com os diferentes estádios da classificação de Dukes e com o padrão de crescimento infiltrativo ou expansivo da lesão. Os carcinomas retais mostram maior atividade proliferativa que os situados no colo proximal.
UNITERMOS: Neoplasias colorretais, Imunohistoquímica, Antígeno nuclear de células em proliferação.
Os doentes com carcinoma colo-retal podem evoluir
de formas diferentes, a despeito da similitude dos seus
aspectos clínicos e dos parâmetros anátomo-patológicos dos
tumores1,2, indicando que outros fatores podem
participar dos mecanismos de bioagressividade dessas
neoplasias. Apesar da extirpação da lesão ser considerada o
tratamento padrão para os carcinomas colo-retais, cerca de
40% dos doentes submetidos a extirpações avaliadas como
"curativas" morrem devido à recidiva local, loco-regional
ou por metástases distantes2,3.
A atividade proliferativa é considerada indicador do
potencial maligno do carcinoma
colo-retal2. A informação
do padrão da cinética celular da neoplasia colo-retal pode
ser útil na complementação da classificação histológica
baseada na compreensão do comportamento biológico dos
tumores. Diversos estudos descreveram a relação entre
o potencial maligno das neoplasias e a cinética da
proliferação
celular4,5,6. O aumento da atividade proliferativa do
tumor provocaria o desenvolvimento de diversas subpopulações de clones celulares, aumentando a
capacidade de invasão, migração e de metástases das lesões
malignas1,7.
O objetivo deste trabalho foi estudar, por método
imuno-histoquímico com anticorpo monoclonal anti-PCNA, a
atividade proliferativa celular no carcinoma colo-retal em
doentes submetidos a extirpação curativa de suas lesões,
relacionando-a com o estadiamento, localização e padrão
de crescimento da neoplasia.
PACIENTES E MÉTODOS
Foram estudados 78 doentes (28 homens e 50
mulheres) portadores de carcinoma colo-retal, no estádio A,
B ou C da classificação de
Dukes1, operados no Serviço de Gastroenterologia Cirúrgica do Hospital do Servidor
Público Estadual de São Paulo "Francisco Morato de
Oliveira" (HSPE-FMO), entre 1970 e 1981. Foram
considerados fatores de inclusão no estudo a presença de
carcinoma colo-retal e a realização de cirurgia com
intenção curativa. Doentes com enfermidade disseminada
foram excluídos da investigação. O termo curativo foi
utilizado para designar a ausência de doença macroscópica ao
final do procedimento cirúrgico, confirmado pela presença
de margens livres no estudo anátomo-patológico. Os
dados clínicos e morfológicos foram obtidos por consulta
aos prontuários hospitalares dos enfermos incluídos no
estudo. Todos os doentes tiveram o diagnóstico
histológico de carcinoma colo-retal confirmado pela revisão das
lâminas coradas pela hematoxilina-eosina (HE) e
analisadas por patologista experiente.
Consideraram-se como Dukes A as neoplasias
contidas na parede intestinal; como Dukes B, as que se
estendiam por toda a parede, atingindo inclusive o
tecido adiposo adventício e como Dukes C, aquelas com
comprometimento de linfonodos. Os padrões expansivo
ou infiltrativo do crescimento neoplásico na margem
invasiva foi analisado de acordo com os critérios de
Ming8. A média de idade foi de 59,29 anos (28 a 86 anos).
Dezesseis doentes tiveram suas neoplasias classificadas no
estádio A de Dukes, 48 no estádio B e 14 no estádio C.
A média de idade dos doentes com neoplasia no
estádio A da classificação de Dukes foi de 55,67 anos, a
dos enfermos com neoplasia no estádio B foi de 60,48 anos
e a dos doentes com estádio C foi de 58,0 anos. A
neoplasia estava localizada no colo proximal em 19 enfermos,
no colo distal em 32, e no reto em 27. A avaliação
pré-operatória e a inspeção intra-operatória não
demonstraram doença metastática. Todas as lesões colo-retais foram
extirpadas.
Para a realização do estudo imuno-histoquímico,
todos os espécimes previamente fixados em formalina
e emblocados em parafina foram obtidos do arquivo histopatológico do Serviço de Anatomia Patológica
do HSPE-FMO. Obtiveram-se cortes de 4 a 5m de
espessura do material incluído em parafina nas lâminas.
Foi utilizado o complexo estreptavidina-biotina-peroxidase
(ABC)9 adaptado às condições
laboratoriais utilizadas neste estudo. As lâminas foram incubadas
com anticorpo monoclonal específico anti-PCNA diluído
em tampão PBS durante 16 a 18 horas a 4ºC.
Em seguida foram lavadas em tampão PBS com
três trocas de três a cinco minutos cada e incubadas
com anticorpo secundário biotinilado (anti-Ig) diluído em
PBS, durante 30 minutos, a 37ºC. Observaram-se as
lâminas controles, verificando-se o desenvolvimento de
precipitado castanho dourado, como produto final da reação.
Finalmente, as lâminas foram contracoradas com
hematoxilina de Harris.
O estudo histológico da expressão celular do
PCNA foi realizado na margem invasiva mais profunda da
lesão neoplásica. O índice de expressão do PCNA
foi quantificado pela observação do núcleo celular
marcado com anticorpo monoclonal anti-PCNA em 1000
células em cada lâmina da lesão neoplásica de cada doente.
Este processo foi conduzido em microscópio óptico
comum munido de lente ocular de 10x e objetiva de 40x,
com magnificação final de 400x.
A avaliação da presença ou não da marcação
nuclear pelo anticorpo anti-PCNA das células nas lâminas
preparadas da neoplasia de cada enfermo foi conduzida
pelo autor, devidamente treinado por patologista experiente
com a técnica imuno-histoquímica. Ambos não possuíam
conhecimento prévio das características morfológicas,
do estadiamento e da localização das lesões neoplásicas
colo-retais.
A reação de expressão celular do PCNA foi
considerada positiva quando a marcação nuclear ocorreu de
modo difuso ou granular, com pontos de intensidade variável
ou com distribuição homogênea, independente da sua
intensidade1.
Foram utilizados os seguintes modelos estatísticos:
média aritmética e desvio padrão, teste da igualdade das
médias (t de Student), análise de variância, teste de
comparação múltipla de Tukey-Kramer e correlação de
Pearson. Em todos os testes, fixou-se em 0,05 por cento o
nível para a rejeição da hipótese de nulidade (nível de
significância de 95 por cento) de acordo com os padrões correntes
em estudos biológicos, assinalando-se com asterisco (*) os
valores significativos.
RESULTADOS
Nos 78 enfermos operados de carcinoma colo-retal
com intenção curativa classificados nos estádios A, B ou C
de Dukes, a expressão do PCNA nas respectivas lesões
não apresentou diferença significativa com o estadiamento
(p= 0,17) (Tabela 1).
Tabela 1. Estadiamento dos doentes com carcinoma colo-retal, de acordo com a classificação de Dukes e média da porcentagem de expressão do PCNA nas lesões neoplásicas.
Dukes A | Dukes B | Dukes C | |
Número de doentes | 16 | 48 | 14 |
Média da expressão do PCNA (%) | 64,52 | 63,18 | 54,52 |
Desvio padrão | 11,39 | 19,13 | 14,36 |
p= 0,17 (N.S.) N.S.= não significativo |
Para o estudo estatístico foi considerada a seguinte
distribuição das localizações das lesões neoplásicas:
colo proximal em 19 doentes, colo distal em 32, e reto em
27 enfermos. Observou-se nos tumores localizados no
colo proximal que a porcentagem de expressão do PCNA
foi significativamente menor do que nas lesões retais
(p<0,001) (Tabela 2) (Figuras 1 e 2). As comparações entre a
porcentagem de expressão do PCNA nas lesões
neoplásicas das demais localizações do carcinoma colo-retal não
apresentaram diferença significativa.
Tabela 2. Localização da lesão no intestino grosso dos doentes com carcinoma colo-retal e média da porcentagem de expressão do PCNA nas lesões neoplásicas.
Colo Proximal | Colo Distal | Reto | |
Número de casos | 19 | 32 | 27 |
Média da expressão de PCNA. | 52,27* | 62,21 | 68,31* |
Desvio padrão | 16,49 | 12,18 | 18,24 |
p<0,001 * = significativo |
Nos 78 doentes com carcinoma colo-retal, o padrão de crescimento expansivo ou infiltrativo da margem neoplásica não se associou com a expressão do PCNA nas lesões (p= 0,27) (Tabela 3).
Tabela 3. Tabela comparativa entre o padrão de crescimento tumoral expansivo ou infiltrativo e a média da porcentagem de expressão do PCNA nas lesões neoplásicas.
Expansivo | Infiltrativo | |
Número de doentes | 18 | 60 |
Expressão de PCNA (% média) | 63,88 | 61,31 |
Desvio padrão | 17,95 | 16,18 |
p = 0,27 (N.S.) N.S.= não significativo |
DISCUSSÃO
Quando comparado com outras técnicas, os
métodos imuno-histoquímicos que utilizam anticorpos
anti-PCNA possuem a vantagem da simplicidade da sua metodologia
de execução. A importância da utilização do PCNA
tornou-se atraente devido a sua estabilidade antigênica, viabilidade
da sua determinação em material parafinado e em cortes
de congelação, e simplicidade da execução do
procedimento7. Além disso, o grau de expressão do PCNA raramente
torna-se indetectável em células fixadas por
formaldeído10.
Desde que foram publicados na literatura
estudos enfatizando a relação entre imuno-reatividade de
PCNA com fatores prognósticos, existem controvérsias deste
método e questionamentos sobre as possíveis razões para
resultados divergentes11,12.
O padrão de coloração expressado pelo PCNA é
variável na dependência do tipo e da duração da fixação, do
tempo de processamento do material histológico, da
concentração e do tipo do anticorpo primário, e da metodologia de
contagem da célula corada13. Apesar da adoção de padrão
único de processamento do material histológico, também
notamos variação na intensidade de expressão do PCNA nas
diferentes lâminas obtidas do tecido neoplásico dos doentes
deste estudo. Isto, provavelmente, deveu-se ao fato das
lâminas não terem sido preparadas simultaneamente e sim em
três lotes processados em diferentes períodos, o que pode
ter causado variação suficiente nos tempos de fixação e
de processamento para modificar, em algum grau, a
intensidade da coloração celular pelo anticorpo anti-PCNA.
A visibilização direta da reação nas lâminas permitiu
a constatação das boas condições teciduais e,
conseqüentemente, melhor contagem das células marcadas pelo anticorpo.
O padrão heterogêneo de expressão do PCNA foi
encontrado entre as amostras e, inclusive, dentro da
mesma amostra, achados considerados próprios da
imuno-reatividade com PCNA. Isto aconteceu porque o ciclo de células
tumorais é assincrônico e a expressão de ciclina, ou seja, o
conteúdo de PCNA em cada célula, depende da fase do ciclo em
que se encontra. A variabilidade dos aspectos de reação ou
da intensidade entre as amostras ou mesmo entre alguns
campos foi, por tais motivos, esperada.
Para a obtenção do índice de expressão do PCNA,
foram selecionadas áreas representativas nas margens da
invasão neoplásica na parede do segmento colo-retal e a
contagem dos núcleos foi realizada em campos contínuos.
Em regiões com necrose ou reações desmoplásicas
intensas, os campos selecionados foram desconsiderados,
independentemente da marcação nuclear. A adoção ou não
deste critério pode ser responsável pela maioria das
discordâncias entre os resultados dos diferentes estudos.
Outro critério de avaliação utilizado no presente
estudo foi considerar o total de células marcadas como
representação da expressão celular do PCNA do tecido
neoplásico colo-retal preparado nas lâminas, independentemente
da intensidade da coloração desencadeada pela reação entre
o PCNA e o anticorpo anti-PCNA13. Tal critério foi
apontado como o melhor parâmetro para a uniformidade das
análises entre os resultados obtidos pelos diferentes autores
e o que melhor se relaciona com os aspectos
anátomo-patológicos do carcinoma colo-retal. Isto se deve ao fato
de que a adoção de diferentes escalas de graduação na
avaliação da intensidade da coloração do núcleo da célula
pode determinar diferenças pronunciadas nos resultados das
observações
microscópicas13.
Reação granular intensa observada em alguns
doentes deste estudo foi atribuída, também, ao fato de parte
expressiva das células neoplásicas encontrarem-se, no
momento da fixação com o anticorpo anti-PCNA, na fase S do
ciclo celular, quando, devido à intensa síntese de DNA, a
atividade da polimerase gama e da proteína auxiliadora PCNA
estão mais elevadas14-17. A média do índice de expressão
nas células tumorais com o uso de anticorpo anti-PCNA foi
de 61,61%, valor acima dos relatados por outros autores
que analisaram a expressão do PCNA no carcinoma
colo-retal13,18,19,20. A possibilidade da presença de relação entre
o índice de expressão do PCNA e os diferentes estádios
da classificação de Dukes permanece a ser
completamente esclarecida. Neste estudo, o índice de expressão celular
do PCNA não exibiu diferença significativa com os estádios
da classificação de Dukes e, por extensão, com as lesões
colo-retais de pior prognóstico (Dukes B e C), o que também
foi observado por Al-Sheneber et al.6 e Neoptolemos et
al.10. No intuito de avaliar o comportamento biológico mais
agressivo da lesão, a falta de relação entre a expressão do
índice de PCNA e os diferentes estádios da classificação de
Dukes foi prevista, uma vez que o estadiamento de Dukes reflete
o grau de penetração do tumor na parede colo-retal e o
acometimento ou não dos linfonodos regionais. Por outro
lado, o índice de expressão do PCNA traduz o grau de
proliferação celular da lesão, independentemente da sua
infiltração parietal e do seu envolvimento linfonodal.
Quanto à localização do carcinoma nas diferentes
regiões do segmento colo-retal, o presente estudo mostrou
diferença significativa entre os índices de expressão do
PCNA das lesões situadas no ceco-ascendente e os das
situadas no reto. É possível que este achado reflita o
comportamento mais agressivo das lesões retais. Por outro lado,
os carcinomas do ceco-ascendente, embora apresentem
evolução clínica menos favorável do que os situados no
colo esquerdo, provavelmente pelo diagnóstico mais tardio,
podem exibir índices de proliferação celular menores,
como observamos neste estudo.
Em relação ao padrão de crescimento infiltrativo ou
expansivo do carcinoma colo-retal, não foi observada
diferença estatística entre os índices de expressão do
PCNA correspondentes.
A noção de que a proliferação celular pode ser
utilizada como marcador importante da expansão neoplásica
deve ser melhor avaliada. Portanto, parece importante que
estudos ulteriores sejam realizados para definir o papel real
da expressão do PCNA como indicador prognóstico para
os enfermos portadores de carcinoma colo-retal, o que
poderia auxiliar, desta maneira, a seleção de doentes que
poderão se beneficiar do tratamento adjuvante.
CONCLUSÕES
A atividade proliferativa celular, medida pelo índice
de expressão do PCNA, não apresentou relação com os
diferentes estádios da classificação de Dukes e com o
padrão de crescimento infiltrativo ou expansivo do carcinoma
colo-retal. As lesões localizadas no reto revelaram índice
de expressão celular do PCNA significativamente maiores
do que as localizadas no colo proximal.
SUMMARY: Objective: to study proliferative activity of tumor cells of extirpated colorectal carcinoma. Patients and methods: a study was made of 78 patients (50 women and 28 men), with colorectal carcinoma. The average age was 59.29 (28 to 86 years). Sixteen patients were classified as Dukes A, 48 as B and 14 as C. The neoplasia was located in the proximal colon in 19 patients, in the distal in 32 and in the rectum in 27. The paraffined blocks obtained from the lesions underwent an immunohistochemical study using anti-PCNA antibody. The histological study was performed on the deepest invasive margin of each lesion. The cell nuclei marked with anti-PCNA antibody were quantified by the observation of 1000 cells on the thin section. Reaction was considered positive when the nuclear marking occurred in a diffuse manner, with variable or granular points of intensity and with homogenous distribution, independent of intensity. Results: there was absence of significant difference between the PCNA expression index and the age, sex, staging in the Dukes classification and the growth pattern. The location of the lesion within the colorectal segment and the PCNA expression index only presented a significant difference for lesions located in the rectum and those in the proximal colon (p<0,001). Conclusions: the expression of PCNA in colorectal carcinoma does not present a relationship with the different stages of the Dukes classification and with the pattern of infiltrative or expansive growth of the lesion. Rectal carcinomas show greater proliferative activity than those in the proximal colon.
UNITERMS: Colorectal neoplasms, Immunohistochemistry, Proliferative celular nuclear antigen.
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Trabalho realizado nos Serviços de Gastroenterologia Cirúrgica e Anatomia Patológica do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo "Francisco Morato de Oliveira"