ARTIGOS ORIGINAIS
Glicia Abreu -FSBCP
Antônio Natalino Manta dantas
Rogério Jesus
Paulo André Lago -FSBCP
Resumo: Trabalhos demonstram associação entre níveis pré-operatórios elevados do antígeno carcinoembrionário (CEA) e prognóstico desfavorável. Este estudo tem como objetivo avaliar o valor prognóstico do CEA pré-operatório e a sua influência sobre recidiva da lesão, a sobrevida livre de eventos, a sobrevida total e o óbito relacionado a lesão. Os autores estudaram, retrospectivamente, 52 pacientes ( 27 homens e 25 mulheres ), média de idade de 58,02 anos, com Adenocarcinoma colorretal operados e acompanhados por até dois anos . Dois doentes apresentavam lesões Dukes A, vinte e três Dukes B, dezesseis Dukes C e onze Dukes D (Classificação de Dukes/ Astler Culler). Realizamos as dosagens do CEA pré-operatório por punção venosa de membros superiores e análise por enzimoimunoensaio monoclonal para valores normais inferiores a 7ng/ml em indivíduos fumantes e inferiores a 5ng/ml em indivíduos não fumantes. Foram encontrados valores elevados de CEA pré-operatório relacionados a uma menor sobrevida total ( 21,1 ± 6,2 meses CEA normal X 16,5 ± 8,3 meses CEA elevado),a uma sobrevida livre de eventos ( 18,9 ± 7,6 meses CEA normal X 13,7 ± 9,4 meses CEA elevado) e a um acompanhamento total ( 18,9 ± 12,6 meses CEA elevado X 27,3 ± 12,8 meses CEA normal) e a um maior número de óbitos. Na avaliação de recidiva tumoral não houve correlação entre as dosagens de CEA e esta variável. Conclui-se que neste estudo, níveis elevados de CEA no pré-operatório indicou um prognóstico desfavorável no que diz respeito a sobrevida total, sobrevida livre de eventos e óbito, não guardando, entretanto, relação com recidiva tumoral.
Unitermos: Câncer colorretal, antígeno carcinoembrionário, fator prognóstico
introdução
O antígeno carcinoembrionário ( CEA )
pode ser detectado na circulação de pacientes com
neoplasia do trato gastrointestinal e de outros sítios como
pulmão e mama, sendo usualmente utilizado como
marcador tumoral de neoplasias gastrointestinais
7,11,12,13,17. Devido a sua baixa especificidade não é utilizado como
teste diagnóstico, sendo atualmente mais aplicado
na monitorização pós-operatória ou avaliação
do tratamento quimioterápico 3,7 . O valor prognóstico
das dosagens pré-operatórias ainda é controverso,
embora alguns estudos mostram associação entre níveis
elevados antígeno e prognóstico
desfavorável
1,2,4,5,15,18,19,20,21. A utilização do CEA como
determinante de prognóstico do carcinoma colorretal apresenta
vários aspectos a serem esclarecidos.O objetivo deste
estudo é investigar retrospectivamente o seu valor
prognóstico pré-operatório em pacientes submetidos a resecções
de carcinomas colorretais quanto a recidiva de
lesões,a sobrevida livre de eventos, a sobrevida total e o
óbito relacionado à doença
Casuística
Foram estudados, retrospectivamente, 52 pacientes de ambos os sexos (25 homens e 27
mulheres) com idade variando de 28 a 90 anos (idade média
de 58,02 anos), com diagnóstico de
adenocarcinoma colorretal confirmado através de exame
anatomopatológico submetidos a tratamento cirúrgico
no período de 1993 a 1997 e acompanhados no
Serviço Estadual de Oncologia, em Salvador-Bahia, por
um período pós-operatório de até dois anos Os
pacientes foram estadiados segundo a classificação de
Dukes/Astler- Culler 6, sendo observado dois pacientes
Dukes A, vinte e três Dukes B, dezesseis Dukes C e
onze Dukes D. Foram incluídos neste trabalho,
pacientes submetidos a laparotomia exploradora com
expectativa inicial de realização de cirurgia curativa e que
não apresentavam evidências pré-operatórias de
doença metastática. Foram excluídos do estudo os doentes
que na avaliação pré-operatória
apresentavam intercorrências clínicas graves, os que faleceram
nos trinta dias que se seguiram a operação e os
pacientes que não realizaram um acompanhamento regular
por até dois anos de pós-operatório.
As variáveis estudas relacionadas a
prognóstico foram: recidiva tumoral (local ou a distância),
sobrevida livre de eventos (tempo decorrido entre
procedimento cirúrgico e o aparecimento de recidiva ou
óbito), sobrevida total e óbito.
Método
A dosagem do CEA foi realizada através
de coletas de sangue total obtidas no período
pré-operatório de todos os pacientes por punção venosa
de membros superiores e analisadas pelo método
de enzimoimunoensaio monoclonal de fase sólida
EIAgen CEA Clone Systems. Os valores considerados
normais foram de 5ng/ml e 7 ng/ml, respectivamente
para indivíduos não fumantes e fumantes.
Análise estatística - A análise das
variáveis contínuas (média ± desvio padrão) foi realizada
através do Teste t de student, após a confirmação de que
os dados seguiram um padrão compatível com
a distribuição normal. As variáveis categóricas
foram expressas como proporções e comparadas através
de Teste do Qui quadrado ou Teste exato de Fisher.
Todos os cálculos foram realizados com auxílio do
software Statistical Packeard for Social Sciences (SPSS)
versão 6.1. Foram considerados como
estatisticamente significantes o valor de p inferior a 0,05.
Resultados
Analisando os níveis séricos do CEA
pré-operatório, foi observado que suas dosagens
elevaram-se a medida que se avançava no estadio tumoral,
sendo encontrado níveis mais altos em pacientes com
tumores estadio Dukes D (Gráfico-1).
|
Gráfico 1 - Estadiamento tumoral X níveis séricos pré-operatórios de CEA |
Ao investigarmos recidiva tumoral para tumores estadiados como Dukes A,B e C,
observamos uma taxa de recorrência da doença de 42,2% para
o grupo de doentes com CEA normal e 87,5% para os doentes com elevação deste antígeno. A
análise estatística destes dados não obteve
significância estatística quando da comparação entre os dois
grupos, demonstrando não haver relação neste estudo entre
a ocorrência de recidiva e níveis pré-operatórios de
CEA (Tabela-1).
Tabela 1 - Estadiamento e recidiva tumoral de acordo com nível sérico pré-operatório do CEA.
CEA Normal | CEA Elevado | P | |
(n= 33) | (n= 08) | ||
Estadio | |||
Dukes A | 02 (06,1%) | - | |
Dukes B | 19 (57,6%) | 04 (50,0%) | 0,10 |
Dukes C | 12 (36,3%) | 04 (50,0%) | |
Recidiva | 14 (42,4%) | 07 (87,5%) | 0,39 |
A sobrevida livre de eventos nos pacientes
com níveis pré-operatórios do CEA dentro dos limites
da normalidade foi de 18,9 ± 7,6 meses e de 13,7
± 9,4 meses para os doentes com níveis
pré-operatórios elevados deste antígeno. Na comparação entre
estes dois grupos obtivemos uma diferença
estatística significativa (p< 0,05). Quando
analisamos separadamente cada estágio da doença, não foi
possível demonstrar uma relação entre sobrevida livre
de eventos e os níveis séricos do CEA (Tabela-2).
Tabela 2 - Sobrevida livre de eventos de acordo com nível sérico pré-operatório do CEA.
CEA Normal | CEA Elevado | P | |
(n= 38) | (n= 14) | ||
Sobrevida | 18,9 ± 7,6 | 13,7 ± 9,4 | 0,045 |
(meses) | |||
Estadio | |||
Dukes A | 24,0 ± 0,0 | - | - |
Dukes B | 21,6 ± 6,8 | 15,8 ± 9,7 | 0,16 |
Dukes C | 18,1 ± 7,1 | 18,5 ± 9,1 | 0,93 |
Dukes D | 8,6 ± 2,3 | 9,2 ± 8,6 | 0,89 |
A sobrevida total nos doentes com CEA elevado foi menor quando comparada a sobrevida de pacientes com CEA normal (16,5 ± 8,3 meses para CEA elevado X 21,1 ± 6,2 meses para CEA normal), apresentando um p < 0,05. Entretanto, não observamos diferença estatística significativa quando a sobrevida total foi analisada em cada estágio da doença (Tabela-3).
Tabela 3 - Sobrevida total de acordo com nível sérico pré-operatório do CEA.
CEA Normal | CEA Elevado | P | |
(n= 38) | (n= 14) | ||
Sobrevida | 21,1 ± 6,2 | 16,5 ± 8,3 | 0,037 |
(meses) | |||
Estadio | |||
Dukes A | 24,0 ± 0,0 | - | - |
Dukes B | 22,7 ± 4,5 | 18,8 ± 6,4 | 0,15 |
Dukes C | 21,9 ± 5,2 | 23,0 ± 2,0 | 0,70 |
Dukes D | 11,6 ± 7,4 | 10,7 ± 8,7 | 0,90 |
Na análise das variáveis tempo
de acompanhamento total e óbito foi observado p <
0,05 quando comparamos pacientes com CEA normal e elevado, demonstrando um tempo de
acompanhamento total significativamente maior nos doentes com
CEA normal (27,3 ± 12,8 meses), bem como uma taxa
de óbito menor para este grupo de indivíduos (Tabela-4).
Tabela 4 - Acompanhamento total e taxas de mortalidade de acordo com o nível sérico pré-operatório do CEA.
CEA Normal | CEA Elevado | P | |
(n= 38) | (n= 14) | ||
Acompanhamento | 27,3 ± 12,8 | 18,9 ± 12,6 | 0,042 |
(meses) | |||
Mortalidade | 10 (26,3%) | 08 (57,1%) | 0,0002 |
Dukes A | - | - | |
Dukes B | 02 (20,0%) | 02 (25,0%) | |
Dukes C | 03 (30,0%) | 01 (12,5%) | |
Dukes D | 05 (50,0%) | 05(62,5%) |
Discussão
Quando o antígeno carcinoembrionário
(CEA) foi descrito pela primeira vez em 1965
inicialmente foi tido como um marcador efetivo para tumores
que comprometiam o cólon e o reto
9. Entretanto, após vários ensaios clínicos, ficou demonstrado que o
CEA não apresentava a sensibilidade e especificidade
tão esperadas, estando associado a outros tipos de
tumores e podendo também apresentar valores alterados
em doenças benignas ou em indivíduos fumantes
5,7,9.
A despeito do valor prognóstico das
dosagens séricas de CEA no pré-operatório ainda não estar
bem definido, muitos autores relatam a associação
deste antígeno com uma evolução mais desfavorável,
sendo descrito que o risco de recorrência da doença
dentro dos dois primeiros anos de cirurgia é o dobro
naqueles que apresentam valor anormal
18. A importância da dosagem do CEA no período pré-operatório está
na identificação de subgrupo de pacientes que possam
se beneficiar com tratamento adjuvante. Existe discordância se o CEA é um fator
prognóstico independente ou está fortemente relacionado
ao estadiamento e qual o seu real valor na
determinação de recidiva tumoral e sobrevida dos pacientes
com câncer colorretal 3,4,10,24
Foi encontrado no nosso estudo um
percentual total de recidiva de 40,4%. Esses dados
não apresentaram diferença estatística significativa
quando realizamos comparações entre o grupo de CEA
normal com o de CEA elevado. Assim como no nosso
estudo, Forones et al. 8 não obtiveram significância
estatística na sua amostra de 83 doentes quando
correlacionaram recidiva e estadiamento Dukes B e C com níveis
séricos do CEA. Entretanto, no seu trabalho foi
possível verificar que nos pacientes com lesões Dukes B
o antígeno era normal em 83% dos doentes sem
recidiva. Resultados significativos foram obtidos por
Wanebo et al. 24 estudando 358 pacientes com câncer
colorretal. Na sua série foi encontrado um índice maior de
recidiva em pacientes com tumores Dukes B e C quando
níveis de CEA excediam o valor de 5ng/ml. Stelle et al.
22 também demonstraram recidiva em 31% dos
pacientes Dukes B2 e C com níveis de CEA acima de
5ng/ml. Com os nossos dados, não foi possível concluir que
a dosagem sérica do CEA pré-operatório é útil
na identificação de subgrupos de pacientes que
possam apresentar um potencial maior de recidiva após
cirurgia curativa.
Vários autores tentam estabelecer a
associação entre CEA pré-operatório e sobrevida na tentativa
de justificar o uso deste marcador como indicador prognóstico para pacientes com no câncer
colorretal. Lewi et al. 14 demonstraram que pacientes
estadiados como Dukes C e com níveis de CEA superiores
a 100ng/ml apresentavam um significativo
decréscimo de sobrevida entre dois e cinco anos. Moertel et al.
16, após avaliarem dosagem de CEA pré-operatório
em 316 pacientes com câncer colorretal num período
de seguimento de cinco anos observaram que
níveis elevados de CEA no pré-operatório representam
um fator de pior prognóstico quando mais de
quatro linfonodos eram acometidos por doença
metastática. Tsuchiya et al. 23, em uma série de 124 pacientes
com câncer colorretal, encontraram um decréscimo
na sobrevida para doentes estadiados como Dukes B
ou C quando o CEA pré-operatório era maior que
10ng/ml. Eles observaram que o mais significativo
na determinação do prognóstico para estes doentes era
o encontro de metástases hepáticas, seguido de nível
de CEA pré-operatório, invasão intra-mural e modelo
de DNA ploidia.
Do ponto de vista das comparações
entre valores de CEA no pré-operatório, pudemos
observar neste estudo diferença estatisticamente significativa
na sobrevida total, sobrevida livre de eventos, óbito
e tempo de acompanhamento total entre doentes com CEA elevado e normal. Esses dados nos leva a
concluir que os pacientes com CEA elevado no período
pré-operatório apresentaram uma evolução
mais desfavorável após o tratamento cirúrgico
Conclusão
A análise dos valores de dosagens séricas
do CEA no pré-operatório em nossa casuística de
pacientes com carcinoma colorretal permite as
seguintes conclusões:
a) Não guardam relação com recidiva tumoral;
b) Os valores elevados de CEA se
relacionam a uma menor sobrevida livre de eventos e
sobrevida total;
c) Ocorrem mais óbitos no grupo de
pacientes que apresentam CEA elevado que naqueles com
níveis normais deste antígeno num período de observação.
SUMMARY: The value of preoperative CEA as a prognostic factor is conflicting, but It's associated with poor prognosis for patients with colorectal carcinoma. Objective: The aim of this study was to evaluate the value of serum preoperative CEA level as a prognostic factor in concerning of recurrence, survival without events and death. Materials and methods: We studied 52 patients with colorectal cancer in a period of two years or until death. 48% patients were male and 52% female (mean age 58,02 years). Dukes stage based on the depth penetration was used. There were two Dukes A lesions, 23 Dukes B lesions, 16 Dukes C lesions and 14 Dukes D lesions. Serum levels of CEA were measured by EIAgen Clone System monoclonal antibody. The normal values are from 0-5(no smokers) and 0-7 ng/ml (smokers). Results: There were a correlation of CEA levels with the stage of disease (1,5 ng/ml to Dukes A, 6,2 ng/ml to Dukes B, 13,4 ng/ml to Dukes C and 40,9 ng/ml to Dukes D).There were statistical difference between total survival, survival without events and death with preoperative elevated CEA levels (p<0,05). We couldn't demonstrated an association between CEA´s level and tumor received. Patients with elevated CEA levels had low follow-up then patients with normal values of CEA. Conclusions: Preoperative CEA levels are associated with poor prognosis when total survival, survival without events and death had been studied. There is no association between CEA´s level and tumor recedive.
Key words: colorectal cancer, carcinoembryonic antigen, prognostic fator
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Endereço para correspondência:
Glicia Estevam de Abreu
Centro Médico e Empresarial
Avenida Anita Garibaldi 1815 Bloco B sala 214 Garibaldi
CEP 40110-210
Salvador- Bahia
E-mail : estevam@e-net.com.br
Trabalho realizado no Serviço Estadual de Oncologia, Salvador, Bahia.