ARTIGOS ORIGINAIS
FRANCISCO LOPES-PAULO -TSBCP
RESUMO: Os segmentos colorretais submetidos a derivação são passíveis de sofrer alterações tróficas e inflamatórias. Essas
alterações, embora reversíveis com a reconstituição do trânsito intestinal, adquirem importância nos pacientes cuja derivação torna-se
permanente por razões de ordem clínica, assim como no diagnóstico diferencial com outras doenças inflamatórias. Este estudo foi realizado
para detectar e quantificar as alterações que ocorrem na parede do cólon em conseqüência da derivação. Foram utilizados 17
ratos adultos da raça Wistar, do sexo masculino, divididos em um grupo controle (10 ratos) e um grupo submetido a derivação (7
ratos). O grupo controle foi sacrificado no início da experimentação, para obtenção de segmentos da parede colônica situados entre 5 e 7
cm do orifício anal, e determinação dos parâmetros de normalidade. O grupo derivado foi submetido a colostomia em alça, a 8 cm
do orifício anal, e sacrificado após 4 semanas para quantificar as alterações da parede. Foram estudados a altura das criptas
de Lieberkühn e os volumes parciais da mucosa, muscular da mucosa, submucosa, epitélio e lâmina própria.
A derivação ocasionou diminuição da altura das criptas intestinais (566,32 vs 391,39 mm), dos volumes parciais da
mucosa (46,17 vs 32,65 %) e do epitélio (73,39 vs 70,32 %). Houve aumento dos volumes parciais da lâmina própria (26,60 vs 29,67 %),
da submucosa (9,77 vs 17,37 %) e da muscular da mucosa (18,68 vs 27,17 %).
Conclui-se que a derivação causa atrofia da mucosa colônica, devida principalmente à atrofia do epitélio.
Unitermos: cólon, mucosa, derivação, atrofia, estereologia
O cólon e o reto desfuncionalizados
são passíveis de sofrer alterações tróficas e
inflamatórias. Sua ocorrência independe da indicação da
colostomia, podendo ocorrer em cirurgias por trauma,
diverticulite, carcinoma ou doença de Crohn. São
igualmente afetados segmentos colorretais derivados
por colostomias terminais do tipo "Hartmann" ou
por colostomias em alça 1. Jackman
(1958)2 descreveu sucintamente essa alteração trófica e Glotzer et
al. (1981)3 relataram dez casos de
pacientes colostomizados, que apresentaram colite
pós-derivação. Desde então essa alteração
inflamatória passou a ser reconhecida e considerada no
diagnóstico diferencial com outras formas de
colite4. Essa diferenciação torna-se particularmente importante
em pacientes submetidos a derivação por doença de
Crohn, podendo as alterações pós-derivação
serem confundidas com recidiva da doença em um
segmento previamente normal5.
Este estudo foi realizado para detectar e quantificar as alterações da mucosa colônica,
ocorridas em conseqüência de uma derivação.
Material e Método
O experimento foi realizado em 17 ratos adultos da raça Wistar, machos, cujo peso médio
era de 379,37 g (mín=300g; máx=396g). Esses
animais foram divididos em dois grupos, sem
diferença significativa de peso entre ambos (p > 0,05), com
a seguinte formação: grupo I (controle -10 animais)
e grupo II (derivação -7 animais). Os animais do grupo
I foram sacrificados no primeiro dia da
experimentação para obtenção de segmentos do cólon, que
foram utilizados para determinação dos parâmetros
de normalidade da parede colônica, enquanto os do
grupo II foram submetidos a colostomia em alça e
sacrificados após 4 semanas, quando foram retirados
segmentos colônicos para verificar as alterações decorrentes
da derivação.
Técnica cirúrgica
Foi utilizada anestesia geral
intra-peritoneal com tiopental sódico (Thionembutal
â,Abbott), na dose de 50 mg/kg de peso. No grupo I, os animais
foram submetidos a laparotomia mediana, para retirada
de segmentos do cólon situados entre 5 e 7 cm do
orifício anal. Isso foi possível por meio da introdução de
um cateter peridural 20 G (Becton-Dickinson) pelo
orifício anal, que possuía marcas a cada centímetro,
visíveis por transparência através da parede
colônica, permitindo a retirada de amostras de um
segmento constante do cólon e garantindo a uniformidade
da análise. Após esse procedimento, os animais
foram sacrificados em câmara de CO2. No grupo II, os
animais foram submetidos a laparotomia mediana, de 2 cm
de extensão, eqüidistante do rebordo costal e da
borda superior da pelve. Em seguida, foi introduzido, por
via anal, o cateter peridural até o marco de 8 cm.
A colostomia foi realizada à altura da extremidade
do cateter, correspondente à porção média do
intestino grosso que nesses animais mede aproximadamente
15 cm. Isso permitiu a realização do estoma em um
mesmo segmento do cólon em todos os animais.
Foram realizadas colostomias em alça, suportadas por
meio de um ponto de Prolene â 5-0 (Ethicon) unindo
os músculos retos abdominais contra-laterais, passado
por uma incisão feita através de uma área avascular
do mesocólon. Em seguida, o cólon foi
incisado transversalmente em 2/3 de sua circunferência
e suturado na pele com pontos separados de
Dexonâ 5-0 (Davis+Geck) (Figura-1). Os animais tiveram
livre acesso a ração comercial
(Nuvolabâ CR1) e água, e foram mantidos em gaiolas individuais, com
períodos de luz de 07 às 19 horas. Após 4 semanas de
derivação, os animais desse grupo foram sacrificados para
a retirada de segmentos de cólon situados entre 5 e 7
cm de distância do orifício anal.
Figura 1 _ Colostomia em alça com 4 semanas de evolução. Observa-se discreta protrusão do orifício proximal, o que garante derivação adequada (seta). |
Análise estereológica
Os segmentos colônicos foram clivados
e processados para inclusão em parafina, para
serem corados pelo tricrômico de Gomori. De cada
espécime, foram feitos 8 cortes histológicos, segundo
as indicações para realização de estereologia de
cortes verticais6. De cada corte, foi analisada uma
imagem de campo aleatório, obtida por meio de um
sistema microscópico óptico computadorizado, utilizando
o programa "Image-Pro Plus for Windows
â", versão 1.2, desenvolvido pela Media Cybernetics (1993-94),
que fez a sobreposição de um sistema teste
estereológico às imagens e permitiu a realização de medidas
diretas sobre as mesmas. Foi utilizado um sistema-teste
do tipo ciclóide, composto por 35 arcos ciclóides e
70 pontos-teste. A análise estatística foi feita pelo
método de Mann-Whitney. Com aumento de 100 X,
foram analisados os volumes parciais da mucosa (Vv m),
da muscular da mucosa (Vv mm) e da submucosa (Vv
s) em relação à parede intestinal. Com aumento de
250 X, foram feitas as medidas das alturas das criptas
de Lieberkühn (Ac), e com aumento de 500 X,
foram analisados os volumes parciais do epitélio (Vv epi)
e da lâmina própria (Vv lp), em relação à mucosa.
Resultados
No grupo I (controle), as alturas das
criptas de Lieberkühn (Ac) variaram de 466,73 a 670,80
mm, com mediana de 566,32mm. Esses valores
diminuíram no grupo II (derivado), variando de 337,56 a
461,24 mm, com mediana de 391,39 mm, sendo essa
diferença estatisticamente significativa (p=0,0006)
(Figura-2). Os volumes parciais da mucosa (Vv m), no grupo
I, variaram de 42,08 a 52,39 %, com mediana de
46,17 %. No grupo II, esses volumes diminuíram,
variando de 22,55 a 44,10 %, com mediana de 32,65
% (p=0,001) (Figura-3). Os volumes parciais da
muscular da mucosa (Vv mm), no grupo I, variaram de 13,57
a 21,88 %, com mediana 18,68 %. No grupo II, esses volumes aumentaram, variando de 19,62 a 34,06%,
com mediana de 27,17 % (p=0,002) (Figura-4). Os
volumes parciais da submucosa (Vv s), no grupo I, variaram
de 5,51 a 11,06 %, com mediana de 9,77 %. Esses
valores aumentaram consideravelmente, no grupo II,
variando de 11,98 a 22,93 %, com mediana de 17,37 %
(p=0,0006) (Figura-5). Os volumes parciais do epitélio (Vv epi),
no grupo I, variaram de 70,35 a 81,07 %, com mediana
de 73,39 %. Esses volumes diminuíram no grupo
II, variando de 65,35 a 75,17 %, com mediana de 70,32
% (p=0,02) (Figura-6). Os volumes parciais da
lâmina própria (Vv lp), no grupo I, variaram de 18,92 a
29,64 %, com mediana de 26,60 %. Esses volumes
aumentaram no grupo II, variando de 24,82 a 34,64 %, com
mediana de 29,67 % (p=0,02) (Figura-7). A estatística
descritiva dos dois grupos pode ser vista nas
Tabelas-1 e 2. Exemplos do aspecto da parede colônica nos
grupos normal e derivado podem ser vistos nas
Figuras-8 e 9.
Figura 2 _ Variação da altura das criptas de Lieberkühn nos grupos estudados. |
Figura 3 _ Variação do volume parcial da mucosa nos grupos estudados. |
Figura 4 - Variação do volume parcial da muscular da mucosa nos grupos estudados. |
Figura 5 - Variação do volume parcial da submucosa nos grupos estudados. |
Figura 6 - Variação do volume parcial do epitélio nos grupos estudados. |
Figura 7 - Variação do volume parcial da lâmina própria nos grupos estudados. |
Variável | N | X | -95% | +95% | Med | Mín | Máx | S2 | S | EP | CE |
Ac | 10 | 562,64 | 516,05 | 609,23 | 566,32 | 466,73 | 670,80 | 4241,58 | 65,12 | 20,59 | 3,65 |
Vv m | 10 | 46,73 | 44,54 | 48,93 | 46,17 | 42,08 | 52,39 | 9,43 | 3,07 | 0,97 | 2,07 |
Vv s | 10 | 9,29 | 7,98 | 10,59 | 9,77 | 5,21 | 11,06 | 3,33 | 1,82 | 0,57 | 6,13 |
Vv mm | 10 | 18,24 | 16,45 | 20,04 | 18,68 | 13,57 | 21,88 | 6,29 | 2,50 | 0,79 | 4,33 |
Vv epi | 10 | 73,98 | 71,70 | 76,26 | 73,39 | 70,35 | 81,07 | 10,16 | 3,18 | 1,00 | 1,35 |
Vv lp | 10 | 26,01 | 23,73 | 28,29 | 26,60 | 18,92 | 29,64 | 10,16 | 3,18 | 1,00 | 3,84 |
Variável | N | X | -95% | +95% | Med | Mín | Máx | S2 | S | EP | CE |
Ac | 7 | 393,21 | 356,69 | 429,73 | 391,39 | 337,56 | 461,24 | 1558,97 | 39,48 | 14,92 | 3,79 |
Vv m | 7 | 32,65 | 25,52 | 39,77 | 32,65 | 22,55 | 44,10 | 59,34 | 7,70 | 2,91 | 8,91 |
Vv s | 7 | 17,37 | 14,10 | 20,63 | 17,37 | 11,98 | 22,93 | 14,44 | 3,52 | 1,33 | 7,65 |
Vv mm | 7 | 27,17 | 22,00 | 32,33 | 27,17 | 19,62 | 34,06 | 31,18 | 5,58 | 2,11 | 7,76 |
Vv epi | 7 | 70,32 | 67,47 | 73,18 | 70,32 | 65,35 | 75,17 | 9,51 | 3,08 | 1,16 | 1,64 |
Vv lp | 7 | 29,67 | 26,81 | 32,52 | 29,67 | 24,82 | 34,64 | 9,51 | 3,08 | 1,16 | 3,90 |
Figura 8 _ Imagens da parede colônica capturadas com aumento de 100 X. A = controle, B = derivado. |
Figura 9 - Imagens da parede colônica capturadas com aumento de 500 X. A = controle, B = derivado. |
Discussão
As células epiteliais da mucosa
colônica utilizam como fonte energética primária, ácidos
graxos de cadeia curta, principalmente os ácidos
acético, propiônico e
butírico7,8. Esses são formados
pela fermentação bacteriana anaeróbia de fibras
vegetais residuais contidas no bolo
fecal9,10. Em segmentos derivados do cólon, a ausência do bolo fecal
impede essa formação e sua conseqüente absorção e
utilização pelas células epiteliais. Nessa situação, a
glutamina, que é um substrato energético secundário para
essas células, passa a ser primordial, podendo ser
utilizada preferencialmente à glicose como fonte
energética11.
Os resultados do experimento mostraram que a derivação causou diminuição significativa das
alturas das criptas de Lieberkühn no grupo derivado,
quando comparado ao grupo controle (p=0,0006). Keli et
al.12 estudaram os efeitos da derivação sobre a
mucosa colônica em ratos adultos da raça Wistar.
Encontraram redução significativa nas alturas das criptas nos
animais submetidos a derivação. Seus resultados não
podem no entanto ser numericamente comparados aos
deste estudo, pois aqueles autores não utilizaram um
tempo de derivação de 6 semanas.
O volume parcial da mucosa diminuiu no
grupo derivado, quando comparado ao grupo controle (p=0,001). Kissmeyer-Nielsen et
al.13, estudando ratos adultos da raça Wistar, encontraram diminuição
do volume parcial e do peso da mucosa após 4
semanas de derivação. Esses autores verificaram ainda que
o processo atrófico que envolve a mucosa do
cólon derivado, já é significativo após duas semanas
de derivação, alcançando um pico após 4 semanas,
quando então se estabiliza.
O volume parcial da muscular da mucosa aumentou no grupo derivado, quando comparado
ao grupo controle (p=0,002). É possível que esse
aumento de volume seja, em parte,devido à diminuição
do volume parcial da mucosa.
A submucosa, no grupo derivado, sofreu um aumento de volume parcial significativo,
quando comparado ao grupo controle (p=0,0006). Ma et
al.14 estudaram os aspectos histopatológicos da colite
pós-derivação no homem e descreveram um
possível aumento de tecido conjuntivo e congestão vascular
na submucosa, que poderia em parte explicar esse
aumento do volume parcial. É provável também que parte
desse aumento seja relativo, em conseqüência da
diminuição do volume parcial da mucosa.
A análise detalhada da mucosa mostrou que
o grupo submetido à derivação apresentou
diminuição do volume parcial do epitélio quando comparado
ao grupo controle (p=0,02). Paralelo à diminuição
do volume parcial do epitélio, houve aumento do
volume parcial da lâmina própria (p=0,02). A derivação
causou atrofia do segmento colônico derivado,
principalmente às custas de atrofia do epitélio. Stevens &
Lowe15 descreveram células epiteliais indiferenciadas,
situadas na base das criptas de Lieberkühn, que dão origem
às células cilíndricas, caliciformes e
enteroendócrinas. Souba16 afirma que a reprodução dessas células
necessita um adequado aporte energético e de aminoácidos, o
que não ocorre em segmentos derivados do cólon.
Conclusão
A derivação causou um processo atrófico
da mucosa colônica, que se traduziu por diminuição
da altura das criptas de Lieberkühn e diminuição
dos volumes parciais da mucosa e do epitélio.
Causou também aumento do volume parcial da submucosa
e da lâmina própria, enquanto a muscular da
mucosa sofreu aumento do seu volume parcial.
SUMMARY: Diverted colorectal segments can present trophic and inflammatory changes. Those alterations, although reversible with restoring of the intestinal continuity, acquire special importance in the patients whose diversion becomes permanent for reasons of clinical order, as well as in the differential diagnosis with other inflammatory diseases. This study was accomplished to quantify those alterations. Seventeen adult male Wistar rats were distributed in two groups: control and diversion, with 10 and 7 animals respectively. The control group was sacrificed in the beginning of the experimentation for obtaining of segments of the colon wall, placed among 5 and 7 cm proximal to the anus, for determination of the normality parameters. The diversion group received a loop colostomy, placed 8 cm proximal to the anus, and sacrificed after 4 weeks to quantify the alterations of the colonic wall. Partial volumes of the mucosa, muscularis mucosae, submucosa, muscularis propria, epithelium and lamina propria, besides the height of the crypts of Lieberkühn were determined. The diversion caused decrease of the partial volumes of the mucosa (46,17 vs 32,65%) and of the epithelium (73,39 vs 70,32%), besides decrease of the height of the intestinal crypts (566,32 vs 391,39 mm). There was increase of the partial volumes of the lamina propria (26,60 vs 29,67%), of the submucosa (9,77 vs 17,37%) and of the muscularis mucosae (18,68 vs 27,17%). It is concluded that the diversion causes atrophy of the colon wall, mainly due to atrophy of epithelium.
Key words: colon, mucosa, diversion, atrophy, stereology.
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Endereço para correspondência:
Rua Ferreira Pontes, 430, bloco 1, apt 404
Andaraí, Rio de Janeiro, RJ
CEP 20541-280.
E-mail: fpaulo@centroin.com.br
Trabalho realizado na Faculdade de Ciências Médicas da UERJ
Disciplina de Cirurgia Proctológica