ARTIGOS ORIGINAIS
RESUMO : Nas anastomoses colorretais baixas ou colo-anais a incidência de complicações anastomóticas (deiscência ou fístula) ainda é relativamente elevada (3,5% a 16%), apesar de ileostomia ou colostomia derivativas e das vantagens apresentadas pelo emprego das suturas mecânicas. Isto ocorre principalmente nas cirurgias realizadas em pacientes portadores de câncer do segmento pélvico do reto, nos quais a anastomose tem que ser realizada a poucos centímetros da margem anal e onde o maior óbice é a dificuldade de acesso ao canal anal, seja por via abdominal, sacral ou perineal. Especialmente em pacientes obesos, com pélvis estreitas, canal anal alongado, ou em pacientes já anteriormente operados, nos quais foi deixado um coto retal remanescente extremamente curto, a execução de uma anastomose colorretal a 2 ou 3 centímetros da margem anal é extremamente difícil de ser executada. Dentre as mais variadas técnicas descritas de abaixamento cólico, a cirurgia descrita por Mandache apresenta duas grandes vantagens: proporciona manter a integridade anatômica do canal anal, realizando a anastomose retardada colorretal, com índice absoluto de deiscência. Esta técnica é particularmente interessante para a reconstrução intestinal pós-cirurgia de Hartman, com reto particularmente curto, fixo, aderido tanto posteriormente quanto anteriormente. A modificação apresentada se refere a sua utilização nestes pacientes e a maneira de ser ressecado o segmento cólico exteriorizado.
Unitermos: anastomose colorretal, abaixamento de cólon, câncer retal, técnica de Mandache.
INTRODUÇÃO
Muito embora a incidência de
complicações decorrentes de uma anastomose colorretal baixa
tenha diminuído com a utilização das
anastomoses mecânicas, inclusive da chamada dupla
sutura mecânica e da curta bolsa em J, tem sido cada dia
mais freqüente a utilização de uma ileostomia derivativa
para evitar ou diminuir a gravidade das
complicações decorrentes de deiscência (4, 5, 8, 9, 12, 14, 19,
21, 22,23). Vários autores têm observado que mesmo
com tais cuidados (dupla sutura e ostomia) a incidência
de complicações (deiscência ou fístula) tem ocorrido
em uma proporção que varia entre 3,51% a 16% (4, 5,
8, 9, 12, 14, 1819, 21, 22,23).
Estas complicações ocorrem,
principalmente, quando existem fatores anatômicos dificultando
a execução seja do grampeamento do reto, seja
da anastomose propriamente dita. Interessante ressaltar
que as complicações da anastomose colorretal
baixa independem do emprego de adjuvância
pré-operatória em pacientes com câncer de reto baixo (18, 24, 5, 26,29).
Dentre as varias contingências nas quais
a anastomose é de difícil execução, duas são
particularmente comuns:
1. Pacientes obesos e com pélvis estreitas em
que o reto deva ser secionado a 2 ou 3
centímetros da margem anal
2. Em re-operações com intensa aderência do
reto residual ao sacro ou a
bexiga/vagina/próstata, cujo isolamento do reto residual para
colocação do grampeador circular é bastante delicado.
O que se observa nestas condições é a
absoluta falta de materiais mais flexíveis ou mais estreitos
o suficiente para facilitarem a confecção da
anastomose, seja mecânica ou manual (21 22,23).
Baseados na experiência adquirida com
as cirurgias de abaixamento cólico utilizadas
para tratamento do megacolo adquirido, em especial
com a técnica de Duhamel, e com o que ocorre com a
alça cólica abaixada em seu trajeto intrarretal, foi
utilizada uma variação técnica da cirurgia proposta
por Mandache, para ser executada nas anastomoses colorretais baixas nas situações acima
mencionadas (3,15,16,27).
Material e método
Foram operados por esta técnica
seis pacientes, no período de 1999 a 2003.
Cinco pacientes eram do sexo masculino e uma do sexo feminino. Em todos os pacientes a
doença primária foi o câncer retal baixo; em todos os
pacientes o tumor estava localizado entre os cinco e os
sete centímetros acima da linha pectínea.
Em 4 pacientes a técnica foi utilizada
como primeira opção e em dois pacientes por ocasião da
re-operação.
Nos quatro pacientes em que a técnica
foi utilizada primariamente, todos eram do sexo masculino e obesos, operados por via
laparotômica, com tumores situados entre cinco a seis
centímetros da linha pectínea. Três destes pacientes
foram irradiados no pré-operatório, com a dose de 4.000
cGy, por quatro semanas, por serem tumores
classificados como cT2; um foi submetido a radio-quimioterapia
pré-operatória, seguindo o esquema atual do
serviço para tumores cT3.
Nos dois pacientes em que a técnica foi utilizada
como re-operação, ambos haviam sido operados em
outros serviços:
· Uma paciente do sexo feminino que desenvolveu fístula reto-vaginal
após anastomose colorretal baixa (dupla
sutura mecânica a quatro centímetros da
linha pectínea), tendo sido realizada uma colostomia terminal em fossa ilíaca
esquerda com retirada da anastomose e fechamento
do coto retal a 2 centímetros da margem
anal; esta paciente havia sido submetida à radioterapia pré-operatória com 4.000 cGy.
· Um paciente do sexo masculino com
tumor situado a oito centímetros da linha pectínea
e no qual foi realizado o fechamento do reto aos três centímetros da linha pectínea
e colostomia terminal em fossa ilíaca
esquerda, devido à dificuldade técnica para a
realização da anastomose. Paciente não irradiado no
pré-operatório.
Técnica operatória
Nos pacientes submetidos à cirurgia como
técnica primária:
· Ligadura da artéria e da veia
mesentérica inferior. Estudo da arcada marginal
e localização do segmento de cólon a ser
retirado junto com o reto. Avaliação da viabilidade
do cólon.
· Dissecação perirretal oncológica (excisão
total perirretal) e isolamento do canal anal.
· Colocação da pinça de Heiss a dois
centímetros da margem distal do tumor, quando
possível. Caso não haja condições de se utilizar a
pinça, em pélvis muito estreita, o reto foi
circundado com uma fita cardíaca abaixo do tumor e a
fita é enodada, realizando a oclusão do reto.
Esta manobra facilita a limpeza do canal anal com polivinilpirrolidona.
· Secção do reto abaixo da pinça de Heiss ou
da fita cardíaca. O reto e o tumor são
retirados por via abdominal.
· O coto retal residual permanece aberto
(Figura-1).
· Dilatação do canal anal por via perineal.
· Mobilização do cólon descendente e do
ângulo esplênico e abaixamento do cólon por
dentro do canal anal, cuja mucosa está preservada
nos últimos 2 centímetros.
· O cólon deve permanecer exteriorizado 3 a
4 centímetros no períneo (Figuras 2 e 3).
· Após três semanas o coto retal é seccionado
à altura da margem anal. Não é necessário
realizar qualquer tipo de anastomose, pois a esta
altura já houve a aderência fisiológica do
cólon abaixado ao reto e principalmente da serosa
do cólon abaixado à mucosa do reto na altura
da secção do reto (Figura-4).
· O curto segmento de cólon que se situa entre
o reto seccionado e a margem anal retrai-se e em poucos dias a anastomose colorretal
se completou.
Figura 1 - o reto distal seccionado permanece aberto. O cólon deve passar por dentro do mesmo para chegar ao períneo. | Figura 2 - O cólon chegou ao períneo por dentro do coto de canal anal preservado e permanece exteriorizado alguns centímetros (3) no períneo. |
Figura 3 - Esquema demonstrando o cólon abaixado por dentro do canal anal preservado integralmente nos seus últimos centímetros. O cólon abaixado se adere ao plano de dissecação do espaço pélvico e a zona de secção do reto. |
Figura 4 - Esquema da cirurgia após a secção do cólon. |
Nos pacientes em que o reto já se
encontra secionado, anteriormente operados, porém fixo
anterior ou posteriormente, sem possibilidade de
isolamento circunferencial para a colocação da sutura
mecânica circular, introduz-se uma vela de Hegar número
18 pelo canal anal e identifica-se o fundo cego do segmento perineal do reto (canal anal
cirúrgico). Abertura cuidadosa do reto e dilatação
instrumental do canal anal. Abaixamento do cólon por dentro
do canal anal, sem fixação do cólon. O cólon
deve permanecer exteriorizado, no mínimo, três
centímetros.
Após três semanas, secção do cólon
abaixado à altura da margem anal; não há a necessidade
de colocar nenhuma sutura entre a secção do cólon e
o canal anal. Haverá a aderência natural do cólon
ao reto e ocorrerá a retração do segmento de
cólon intrarretal.
Resultados
Um paciente apresentou necrose parcial do cólon abaixado, a necrose se estendendo até a
margem anal. A anastomose revista com três semanas
se encontrava íntegra. Não houve necessidade de
ressecção de um segmento de cólon perineal neste paciente.
Uma paciente foi reoperada quatro semanas após a cirurgia por obstrução intestinal (brida).
Em todos os pacientes a anastomose se
encontrava pérvia quatro semanas após a cirurgia. A
continência foi reassumida entre duas e 4 semanas. Dois
pacientes apresentaram urgência defecatória nos primeiros
seis meses.
Discussão
Mesmo com o desenvolvimento da sutura mecânica a anastomose colorretal baixa ainda
apresenta um índice de complicações que varia de 3,5% a 16%
e tem sido rotina em determinados serviços a
confecção de uma ostomia derivativa para diminuir a
severidade das complicações, principalmente da deiscência (4,
5, 8, 9, 12, 14, 19, 21, 22,23).
Existem pacientes, no entanto, em que a anastomose colorretal baixa apresenta um grau
elevado de dificuldade para ser executada:
§ Pacientes obesos com pelve estreita e
tumores localizados nos segmentos abdominal ou perineal do reto (reto médio ou baixo);
é comum estes pacientes apresentarem, concomitantemente, um canal profundo (ânus
em infundíbulo), tornando difíceis as
manobras para a execução de uma anastomose
intrarretal por via perineal ou mesmo a eversão do
canal anal (3,4,17,28,29,30).
§ Pacientes nos quais a anastomose não pôde
ser executada em cirurgia pregressa por problemas técnicos e nas quais o cirurgião optou por
uma colostomia terminal, deixando um pequeno coto retal residual (cirurgia de Hartman
com reto seccionado à altura do segmento
perineal do mesmo, muito próximo à linha
pectínea). Nestes pacientes é comum encontrar-se
uma fixação do coto retal residual aos
planos anteriores e/ou posteriores, com enorme dificuldade em cirurgia subseqüente para
a correta liberação do coto residual,
sem ocasionar lesão visceral concomitante ou
sem provocar um sangramento pré-sacro de
difícil solução.
Com a experiência desenvolvida com
as técnicas de abaixamento (3, 16, 24, 29, 30,32)
para tratamento do megacolo adquirido, observou-se que
a anastomose retardada tem como óbice principal
a dificuldade de obtenção de um segmento de
cólon suficientemente longo e viável para
permanecer exteriorizado no períneo, principalmente em
pacientes obesos e de meso curto.
Entretanto, este é um pormenor técnico
que pode ser obtido com uma boa mobilização do
ângulo esplênico e com a obtenção de uma arcada
marginal viável às custas da cólica média.
Em pacientes com câncer retal, dentre
as inúmeras modificações técnicas descritas para
a realização da anastomose colorretal com
abaixamento do cólon, várias têm utilizado a eversão do
segmento perineal do reto, técnica esta nem sempre possível
de ser realizada, principalmente em pacientes com
ânus longo e musculatura perineal
desenvolvida (1,2,6,10,11,13,17,28,30). Estudos clínicos
recentes têm demonstrado que esta técnica de eversão do
coto retal induz a lesões traumáticas da
musculatura esfincteriana, com comprometimento da
continência (31,35).
A técnica descrita por Mandache (16) tem
a facilidade de utilizar o segmento perineal do
reto intacto: a mucosa é integralmente preservada e
a musculatura esfincteriana não sofre lacerações ou
super estiramento.
Com o decorrer dos dias o cólon abaixado
por via trans-anal se fixa ao plano pélvico e a zona
de secção do coto retal, ao mesmo tempo em que
ocorre uma serosite do cólon abaixado. Após três
semanas esta aderência do cólon abaixado já se consolidou e
o cólon pode ser ressecado à altura da margem
anal, deixando-se um pequeno segmento de cólon
(2 centímetros) que permanece dentro do coto
retal. Como este coto é pequeno (3 centímetros no
máximo) a mucosa do cólon abaixado e a mucosa do coto
retal terminam por se juntar e a anastomose se
completa sem sutura. Esta ocorrência de junção rápida
da mucosa é resultado da rápida cicatrização da
mucosa retal (fato facilmente observado em todas as
cirurgias orificiais).
Esta técnica não deve ser utilizada como
rotina em substituição à anastomose
termino-terminal mecânica com dupla sutura mecânica ou à
anastomose com a curta bolsa em J, mas deve ser considerada
como uma opção eficiente em casos selecionados, a saber:
1. reconstrução intestinal pós Hartman com
reto muito curto e aderido ao pré-sacro;
2. pacientes com câncer de reto médio ou
baixo com pelve estreita em paciente obeso.
A vantagem desta técnica sobre as anteriormente descritas de invaginação cólica
com eversão do reto reside exatamente no fato de se
manter a integridade anatômica do canal anal, sem
estiramento ou esgarçadura da musculatura esfincteriana.
SUMMARY: In spite of protective ileostomy or colostomy and new mechanical instruments to accomplish low colo-rectal or colo-anal anastomosis, the incidence of complications (dehiscence and fistulas) is still high (3, 5 to 16%). His is particularly frequent in obese patients with narrow pelvis and cancer of the lower rectum, in whom the anastomosis must be performed 2 to 3 centimeters above the pectinate line. The main problem in these patients is the difficulty to access the anal canal. The Mandache technique preserving the anatomical integrity of the anal canal is an adequate alternative in those cases. It is specially recommended in patients with a primary low Hartmann procedure with a short residual rectum, adherent anteriorly and posteriorly.
Key words: colo-rectral anastomosis, rectal cancer, Mandache technique
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