RELATO DE CASO
CARLOS AUGUSTO REAL MARTINEZ - TSBCP
DENISE GONÇALVES PRIOLLI - FSBCP
RONALDO NONOSE
KARINA HELENA SCHMIDT
RESUMO: A doença diverticular dos cólons apresenta alta prevalência na civilização ocidental e, não obstante atingir todo intestino grosso, acomete o cólon sigmóide com maior freqüência, sendo o envolvimento do reto extremamente raro. O objetivo do presente artigo é descrever um caso de divertículo retal, diagnosticado durante exame proctológico e estudado por meio de enema opaco, ultrassonografia tridimensional, ressonância magnética e manometria anorretal, bem como realizar revisão da literatura. Homem, 56 anos de idade com queixa de sangramento retal às evacuações há oito meses. Os exames revelaram divertículo retal único, em parede lateral esquerda, de aproximadamente quatro centímetros de diâmetro, a seis centímetros da margem anal, associado a doença hemorroidária de segundo grau e a doença diverticular em cólon sigmóide. Realizou-se biópsia de mucosa retal no interior do divertículo que não demonstrou áreas de metaplasia ou displasia. O exame proctológico mostrou que o sangramento era oriundo da doença hemorroidária que foi tratada, com sucesso, por meio de duas sessões de ligadura elástica. No momento o enfermo encontra-se assintomático, em acompanhamento periódico, sem recidiva do sangramento um ano após o diagnóstico.
Unitermos: Reto, Divertículo, Diverticulose, manometria.
INTRODUÇÃO
A doença diverticular dos cólons
constitui importante problema de Saúde Pública devido sua
alta prevalência, sobretudo nas civilizações
ocidentais1. Embora a maioria dos enfermos
permaneça assintomática ao longo da vida as complicações,
quando ocorrem, podem representar uma ameaça à vida.
Estima-se que 30% da população acima dos 60 anos e 60%
da população acima dos 80 anos possa estar acometida
pela enfermidade2. A incidência da doença aumenta de 5
% ao redor da quinta década para mais de 50% a partir
da oitava década de vida3.
A doença diverticular acomete
principalmente o cólon sigmóide onde representa cerca de 70 %
dos casos descritos, atingindo o cólon transverso
e ascendente em 10%, o cólon descendente em
10% podendo ainda ser pan-colônica em mais de 10%
dos casos2. O acometimento do reto, entretanto,
é extremamente raro, estimando-se uma incidência
de 0,07 a 0,08% dos doentes submetidos a enema
opaco4,5.
O objetivo do presente relato é apresentar
um caso de divertículo do reto, diagnosticado
durante realização de exame proctológico em enfermo
que apresentava sangramento retal conseqüente à
doença hemorroidária. Pretende-se ainda revisar a
literatura quanto aos principais aspectos relacionados
a etiopatogenia, diagnóstico e tratamento
dessa inusitada afecção.
RELATO DO CASO
Homem, 56 anos, obeso, procurou atendimento médico com queixa de sangramento
e prolapso de mamilos hemorroidários às
evacuações, há seis meses. Referia antecedentes de
hipertensão arterial acompanhada clinicamente; foi internado
há quatro anos com quadro de diverticulite aguda
do cólon sigmóide. Ao exame físico
apresentava-se corado e PA de 170x100 mmHg, referia
discreto desconforto à palpação profunda na fossa
ilíaca esquerda. O exame proctológico mostrava, à
inspeção, presença de mamilos hemorroidários anterior direito
e lateral esquerdo que se exteriorizavam pelo ânus
às manobras de esforço. A retossigmoidoscopia
flexível mostrava sinais de sangramento recente no
mamilo hemorroidário anterior direito, tendo sido realizada
ligadura elástica. O exame endoscópico
demonstrava ainda, a seis cm da margem anal em parede
lateral esquerda, presença de divertículo retal
de aproximadamente 4 cm de diâmetro com óstio
amplo e colo curto, com aproximadamente dois cm de profundidade, sem sinais de sangramento (Figura-1).
Figura 1 - Retossigmoidoscopia flexível mostrando divertículo do reto (seta). |
Foram feitas biópsias da mucosa retal do
interior do divertículo que revelaram, ao
exame histopatológico, mucosa retal de aspecto normal
sem presença de metaplasia ou displasia tecidual.
A retossigmoidoscopia flexível demonstrou,
também, presença de inúmeros óstios diverticulares nos
cólons sigmóide e descendente. Submetido ao enema opaco
e à colonoscopia, confirmou-se que a moléstia
diverticular encontrava-se restrita ao cólon esquerdo, além
da presença de divertículo isolado no reto baixo
(Figura- 2).
Figura 2 - Enema opaco mostrando divertículo do reto e colo sigmóide (setas) |
A ultrassonografia tridimensional e a ressonância magnética da pelve mostraram que
o divertículo retal iniciava-se na parede lateral
esquerda, estendendo-se para a região anterior do reto (Figura
3, A e B).
Figura 3 - A - Ultrassonografia tridimensional em perfil com divertículo do reto (setas). B - Ressonância magnética pélvica do divertículo retal (seta larga) |
Foi realizada manometria ano-retal
que mostrou perfil pressórico esfincteriano normal,
tanto no repouso quanto em contração voluntária
máxima. O reflexo ano-retal inibidor encontrava-se presente.
O exame demonstrou ainda que não havia
assimetrias pressóricas em relação ao tônus esfincteriano,
com sensibilidade e complacência retal dentro dos
valores normais. A análise pelo vetor de volume também
não apresentou alterações significativas, concluindo-se
por estudo manométrico ano-retal normal.
Após duas semanas realizou-se uma
segunda sessão de ligadura elástica para o tratamento da
doença hemorroidária, quando a partir de então, o paciente
não apresentou mais queixas de sangramento
retal, encontrando-se atualmente em seguimento ambulatorial dois anos após o diagnóstico inicial.
DISCUSSÃO
A doença diverticular dos cólons
é enfermidade muito freqüente, sendo encontrada
com facilidade na população, principalmente a partir da
5a década de vida6. Incide com maior prevalência
nos indivíduos com mais de 60 anos de idade.
Estima-se que aproximadamente 60% dos indivíduos com
mais de 80 anos sejam portadores de doença
diverticular dos cólons2 . Todavia, a presença de divertículo no
reto é um evento raramente
descrito6. Mayo em 19537 relatava que nunca havia observado divertículo a
menos de 12 cm da margem anal. Walstad e
Sahibzada4 em 1968, estudando 4.854 enemas baritados,
encontraram somente quatro casos de divertículos do reto
que representavam menos de 2% dos doentes
portadores de divertículo e 0,08% de todos os
enfermos examinados. Govoni et al em
19748, revisando a literatura sobre os casos de divertículo do
reto publicados, encontraram 29 casos descritos desde
a primeira publicação por Giffin em
19119. Mais recentemente Plavsic et al. em
19955 encontraram 34 casos publicados na Europa e nos Estados Unidos
e, estudando 7.200 pacientes submetidos ao enema
opaco, acrescentaram mais cinco, estimando incidência
em torno de 0,07%. Desde então, em revisão da
literatura para a publicação do presente artigo, pudemos
encontrar mais 13 casos, sendo dois deles no
Brasil. 7,10
O divertículo do reto apresenta, ainda
em nossos dias, etiologia incerta. Duas teorias
foram propostas para explicar a baixa incidência da
doença. Em primeiro lugar, as características da
disposição anatômica da camada muscular que envolve o
reto, principalmente nas suas paredes anterior e
posterior, que promoveria maior resistência a variações
de pressões intraluminares11. As tênias livre e
omental, desde as porções mais craniais, recobrem o
reto anteriormente, enquanto que a tênia
mesocólica, posteriormente, formando nestes locais uma
parede muscular resistente a variações pressóricas.
Estes fatos ficam evidentes ao verificarmos
que a maioria dos casos publicados de divertículo de reto
, assim como o relato no presente artigo,
tipicamente surgem nas paredes laterais, onde a camada
muscular é menos desenvolvida, conferindo menor resistência
a variações de pressões intra-luminares.
Uma segunda explicação para a raridade
da presença do divertículo retal baseia-se na evidência
de que o reto teria pressão interna menor e
mais inconstante, provocada possivelmente pelo acúmulo
de fezes, além de possuir atividade peristáltica
menos evidente quando comparado com o cólon
sigmóide9,12. Apesar da etiologia incerta, alguns fatores são
descritos como predisponentes e entre eles merecem
destaque na literatura, constipação, impactação fecal
recorrente, relaxamento do septo reto-vaginal em mulheres,
atrofia muscular, obesidade com infiltração gordurosa
da parede muscular do reto, ausência de estruturas
de suporte tais como o cóccix, traumatismos
retais, infecção, ulceração e anomalias
congênitas11-13. Cabe destacar a possibilidade de que a formação
do divertículo verdadeiro do reto tenha origem
congênita pela descrição da enfermidade em recém nascido
de 25 dias. Outra observação que reforça a possível
origem congênita da doença é a semelhança entre o
divertículo retal e a forma diverticular da duplicação congênita
do reto18,19. Talvez exista uma fraqueza muscular
congênita que evoluiria para a formação do divertículo
na presença de fatores desencadeantes ao longo da vida.
Os divertículos retais acometem com
maior freqüência o sexo masculino, sendo geralmente
únicos, podendo se encontrar até três divertículos no
mesmo paciente12. Na maioria dos casos, apresentam
diâmetro de dois cm ou mais, contrastando com os
divertículos do cólon que apresentam diâmetro menor,
geralmente entre 0,5 a 1,0 cm1,12. Na maioria dos casos
publicados e assim como observamos nos presentes casos,
os divertículos do reto possuem óstio largo com
ampla comunicação com a luz retal.
Apesar de incidir numa faixa etária
semelhante à dos divertículos do cólon, não existem evidências
de relação direta entre os divertículos retais e
colônicos6,14. Os do cólon na realidade são divertículos falsos,
já que são formados apenas por protrusões da
mucosa cólica através da parede do órgão, enquanto
os divertículos do reto são verdadeiros, possuindo
todas as camadas da parede retal. No entanto cabe
destacar que, à semelhança do paciente do presente relato,
existe uma associação freqüente entre doença diverticular
dos cólons e o divertículo do reto
.1,5,10,13,15-17.
Os divertículos do reto apresentam
curso assintomático, sendo freqüentemente achado
incidental durante a realização de exame
proctológico, colonoscópico ou durante a realização do
enema opaco5. Como freqüentemente estão associados
a divertículos dos cólons, a sintomatologia
decorre geralmente da doença
colônica1. A concomitância
com doenças orificiais não é rara, assim como
observado no paciente do presente relato, em que a
perda sangüínea retal era decorrente da
doença hemorroidária, sendo o divertículo do reto um
achado do exame proctológico. A presença de
sangramento hemorroidário observado durante a realização
do exame, bem como sua interrupção após a
ligadura elástica, reforça esta constatação.
Ocasionalmente, os divertículos do reto
podem ser acompanhados de complicações, como
infecção, perfuração, fístulas, estenoses, ulcerações
e sangramento 4,6. A presença de diverticulite decorre
da impactação fecal ou pelo traumatismo ocasionado
por corpo estranho ou outros agentes irritantes agindo
no interior do divertículo4. A evolução do
quadro infeccioso para formação de abscesso e
eventual perfuração pode provocar formação de
fístulas4. Felizmente, como estas perfurações acontecem
na maioria dos casos abaixo da reflexão peritonial,
são menos problemáticas se comparadas à perfuração
dos divertículos do cólon que ocorre no interior da
cavidade abdominal1,4,12,13. Cabe lembrar que a perfuração
do divertículo também pode ocorrer durante a
realização do exame endoscópico ou mesmo na realização
de biópsias retais que devem ser efetuadas, portanto,
com particular cuidado12.
A presença de epitélio metaplásico gástrico
no interior do divertículo pode levar à formação de
úlceras presumivelmente secundárias à secreção
cloridro-péptica, oriunda da presença de mucosa
gástrica
heterotópica19,20. Esta possibilidade torna a biópsia
da mucosa no interior do divertículo, com
estudo histopatológico, procedimento importante,
sobretudo nos doentes que apresentam sangramento ou
ulcerações no interior do divertículo retal.
A diverticulite perfurada pode tornar problemático o diagnóstico diferencial com
o carcinoma do reto4,11,16,21. Referências demonstrando
a possibilidade de coexistência entre divertículo retal
e carcinoma fazem do exame proctológico, com
biópsia dirigida nos casos suspeitos,
procedimento indispensável1,6,22.
O diagnóstico dos divertículos retais é
difícil de ser realizado somente com base no exame
clínico5,6. Excepcionalmente os divertículos de
maiores dimensões podem prolapsar através do
ânus, mimetizando o prolapso retal ou
provocarem abaulamento na região perineal que aumentam
de tamanho durante a
evacuação10,17.
O exame proctológico completo pode diagnosticar os divertículos retais de
maiores proporções. Entretanto, os divertículos de
menor porte são encontrados com maior freqüência
durante a realização do enema opaco com técnica de
duplo contraste11. O exame contrastado apresenta
alguma dificuldade no diagnóstico dos divertículos
retais muito próximos ao canal anal quando o reto
encontra-se completamente preenchido pelo
contraste13. No paciente do presente relato, em virtude das
dimensões do divertículo, a retossigmoidoscopia
pôde demonstrar, com facilidade, sua presença, bem
como permitiu com segurança a realização da
biópsia mucosa.
A ultrassonografia endorretal, a
tomografia computadorizada e a ressonância magnética
permitem, além do diagnóstico da enfermidade, verificar
a associação com outras doenças, tais como o
carcinoma do reto ou duplicação
retal23. A ultrassonografia endorretal é útil na presença de complicações,
pois permite demonstrar o processo infeccioso,
avaliando sua extensão e identificando ainda possíveis
trajetos fistulosos. Utilizamos a ultra-sonografia
tridimensional que, além de mostrar o divertículo retal,
forneceu importantes detalhes quanto a localização, relação
com estruturas vizinhas, excluindo a presença de
processo inflamatório. Este método propedêutico, até onde
se sabe, não havia sido utilizado anteriormente em
doentes portadores de divertículo do reto.
A ressonância magnética foi utilizada com
o intuito de estudar alterações do trato urinário ou
do canal medular que freqüentemente acompanham
as duplicações do
reto19,24. O exame também
demonstrou ser útil na identificação e localização do divertículo
ao longo da parede retal, afastando a possibilidade
de complicações locais.
A presença de constipação intestinal tem
sido imputada como fator etiológico na formação
do divertículo retal. A constatação de que o
divertículo aumenta de tamanho durante o esforço
empreendido na evacuação ou com manobras que aumentem
a pressão intra-abdominal,16 fez com que alguns
autores sugerissem que o aumento da pressão
intrarretal pudesse estar relacionado na etiologia da
doença11-13,16,17. Com o objetivo de verificar a presença
de distúrbio da dinâmica evacuatória, submetemos
o paciente do presente relato à manometria anorretal.
Até onde temos conhecimento, pela primeira vez
a manometria foi utilizada para estudar um
paciente portador de divertículo do reto. Os resultados do
exame revelaram perfil pressórico esfincteriano normal,
tanto em repouso quanto em esforço de contenção ou
de evacuação. A sensibilidade e complacência
retais encontravam-se dentro de valores normais. Ao
nosso ver, tais achados reforçam a possível origem
congênita da enfermidade.
O divertículo retal habitualmente não
requer tratamento cirúrgico em virtude da maioria dos
casos ser assintomática1. Cabe lembrar, todavia,
da necessidade de acompanhamento periódico
desses pacientes devido a possibilidade de metaplasia
de mucosa no interior do divertículo e a associação
com o câncer de reto4,22.
A necessidade de intervenção cirúrgica
fica reservada aos doentes que apresentem
sintomatologia local (desconforto perianal, prolapso diverticular),
na presença de complicações (abscessos,
fístulas, estenoses, sangramento) ou quando a doença
estiver associada com o carcinoma do
reto4,11. Conforme a complicação, a conduta cirúrgica varia desde
drenagens locais, invaginação do divertículo, ressecções
locais ou até mesmo a realização de colostomias
derivativas13. A associação com neoplasias malignas impõe
a ressecção do reto, realizando-se, sempre que
possível, a retossigmoidectomia anterior associada à
ressecção do divertículo. Nos casos de divertículos próximos
à linha pectínea ou nos doentes em que existir
invasão esfincteriana pela neoplasia, a amputação
abdomino-perineal do reto deve ser
considerada.6,9.
Agradecimentos:
Ao Dr. Edson Iglesias, Médico Responsável pelo Serviço de Ultra-sonografia do Hospital e Maternidade Brasil, Santo André,
pela inestimável colaboração na interpretação dos métodos de imagem utilizados no presente artigo.
SUMMARY: Diverticular disease of the colon presents high prevalence in Western society and, although it may affect all parts of the large intestine, it most frequently affects the sigmoid colon. Involvement of the rectum is extremely rare. The purpose of the present article is to describe a case of rectal diverticulum, diagnosed during proctological examination and studied by means of barium enema, three-dimensional ultrasonography, magnetic resonance and anorectal manometry, as well as making a review of the literature. The patient was a 56-year-old man with complaint of rectal bleeding upon evacuation for eight months. The examinations revealed a single rectal diverticulum of approximately four centimeters in diameter, located on the left lateral wall six centimeters from the anal margin, in association with second-degree hemorrhoid disease and diverticular disease in the sigmoid colon. A biopsy of the rectal mucosa inside the diverticulum was performed, which did not demonstrate any area of metaplasia or dysplasia. It was observed that the bleeding was coming from the hemorrhoidal disease which was successfully treated by rubber band ligation . At present, one year after the diagnosis, the patient is undergoing periodic follow-up and he is asymptomatic without recurrence of the bleeding.
Key words: Rectum, Diverticulum, Diverticulosis.
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Endereço para correspondência:
Carlos Augusto Real Martinez
Rua Rui Barbosa, 255 apto. 32. tel/fax: 11- 4438-9203
09190-370 _ Santo André (SP) - Brasil.
E-mail: caomartinez@uol.com.br
Trabalho realizado pela Disciplina de Cirurgia Geral - Serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário da Universidade São Francisco (USF) - Bragança Paulista - São Paulo.