ARTIGOS ORIGINAIS
Lina Prado Baffa
Ricardo L. Santos Garcia
Antonio Dorival Campos
José Joaquim Ribeiro da Rocha - TSBCP
Omar Feres - ASBCP
BAFFA LP; GARCIA RLS; CAMPOS AD; ROCHA JJR; FERES
O. Efeito da Anemia Aguda na Cicatrização de Anastomoses Colônicas.
Estudo Experimental em Ratos. Rev bras
Coloproct, 2005;25(1):24-30.
RESUMO: Existem vários fatores, tanto locais como sistêmicos, que interferem na ocorrência das deiscências de
anastomoses colônicas, como a vascularização da anastomose, técnica cirúrgica utilizada, uso de agentes farmacológicos e condições gerais
do paciente, incluindo a anemia aguda.
Esse estudo experimental teve como objetivo a avaliação da cicatrização da anastomose colônica em ratos na vigência
de anemia aguda.
Foram utilizados dois grupos de 20 ratos (grupo controle sem anemia e grupo com anemia aguda _ provocada por
punção da veia cava inferior com sangramento de 30% da volemia) submetidos a laparotomia para secção segmentar do cólon e
confecção de anastomose término-terminal.
Os animais foram sacrificados no 8º dia de pós-operatório. A anastomose, após uma análise macroscópica, foi estudada
do ponto de vista bioquímico e histopatológico. Os resultados foram submetidos à análise estatística utilizando os testes de Fisher e
de Mann Whitney, com nível de significância menor que 5% (p < 0,05).
Os resultados histológicos foram consistentes com cicatrização alterada nos animais anêmicos. Os animais
anêmicos apresentaram maior quantidade de fibrina e infiltrado monocitário, que são fatores deletérios na cicatrização e menor
quantidade nos parâmetros dilatação linfática, congestão vascular e neoformação vascular, que são fatores adjuvantes na cicatrização
de anastomoses.
O presente estudo mostra que isoladamente a anemia aguda causa efeitos adversos negativos nos parâmetros
histológicos da cicatrização de anastomoses colônicas.
Unitermos: anastomose colônica, anemia aguda, cicatrização
Introdução
A deiscência de anastomose é uma das
mais graves complicações advindas de operações do
tubo gastrintestinal, ocasionando grande aumento
na morbimortalidade de pacientes1,2,3. Vários
estudos confirmaram que há um aumento significativo
no índice de mortalidade pós-operatória quando
estas deiscências ocorrem no intestino grosso, devido
à presença de fezes na cavidade peritoneal levando a
peritonites graves, ocorrendo maior tempo de
internação hospitalar e do custo final do tratamento.
Existem vários fatores, tanto locais
como sistêmicos, que interferem na ocorrência das
deiscências de anastomoses colônicas, como a
vascularização da anastomose, a técnica cirúrgica utilizada, o uso
de agentes farmacológicos e as condições gerais
do paciente4.
A submucosa é a principal camada da
parede intestinal responsável pela cicatrização, por ser
essa camada a que contém maior quantidade de colágeno.
Existem diversas técnicas para a confecção
de uma anastomose e várias discussões quanto ao
número de planos a serem envolvidos. Halsted, em
1887, preconizou que as anastomoses fossem realizadas
em plano único de sutura extramucosa e condenou a
sutura em dois planos, afirmando que o segundo plano
não constitui fator de segurança, e sim de risco. Fato é
que os detalhes estudados envolvem os seguintes
aspectos: técnica fechada (asséptica) versus técnica
aberta5,6, aproximação de bordas intestinais em inversão,
eversão ou alinhadas2,7, anastomoses em plano único e em
dois planos de sutura8,9, suturas contínuas versus
pontos separados, anastomoses com
grampeadores10 e a diversidade de materiais empregados nas
suturas11.
Em condições ideais, uma anastomose deve
ser bem vascularizada, realizada sem tensão e livre
de contaminação
bacteriana10. A infecção peritoneal
altera o metabolismo do colágeno retardando a
cicatrização e propiciando a deiscência da
sutura4,12,13,14. Outros fatores locais que potencializam o aumento
das deiscências são: a presença de drenos próximos à
linha de sutura, inflamação e neoplasia em bordas e a
dose utilizada de radioterapia13,15.
O uso de agentes farmacológicos como
a prednisolona, insulina, 5-fluoracil, hormônio
de crescimento, diclofenaco sódico, piroxican,
aspirina, indometacina, prostaglandina E1 e de
antibióticos, também foi descrito interferindo, de
maneira significativa, nas deiscências de
anastomoses colônicas16,17,18,19.
Certas condições podem prejudicar o
processo de cicatrização, tais como hipotensão
arterial, hipovolemia, isquemia intestinal, baixa tensão
de oxigênio, neoplasia maligna avançada,
desnutrição, desidratação, uremia e idade avançada
do
paciente13,20,21,22,23,24,25,26,27,28.
Hematócritos vêm historicamente
sendo mantidos ³ 30% durante o período pré-operatório
apesar das evidências conflitantes de seus efeitos
benéficos. Contudo, por causa da contínua preocupação com
os riscos associados à transfusão sanguínea, incluindo
o risco de transmissão do vírus da hepatite e
HIV, hematócritos mais baixos de 20 a 25% são
tolerados, evitando-se as transfusões.
Em algumas situações é necessária a
realização de cirurgia com anastomose colônica em
pacientes portadores de anemia aguda. Esta é uma
situação angustiante para o cirurgião, motivando a
realização deste trabalho para avaliar a influência da anemia
aguda na cicatrização de anastomoses
colônicas29.
OBJETIVO
O objetivo deste estudo científico
experimental é avaliar a cicatrização de anastomoses colônicas
em ratos na vigência de anemia aguda.
MATERIAL E MÉTODOS
Nesse estudo foram utilizados 40 ratos da
raça Wistar, hígidos, com peso próximo a 300
gramas, provenientes do Biotério Central da Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto - USP. Os animais
foram divididos em 2 grupos para avaliação ao fim do
estudo em função da anastomose colônica.
Grupo I - (grupo controle): Avaliação da anastomose colônica em 20 ratos sem anemia aguda.
Grupo II - (grupo com anemia aguda): avaliação da anastomose colônica em 20 ratos previamente hígidos com anemia aguda provocada por sangramento de 30% da volemia com ressuscitação com solução de Ringer Lactato no 1o dia, confirmada laboratorialmente pela dosagem do hematócrito no 2o dia.
Organograma
GRUPO I (Controle):
1o dia: Realização de laparotomia
mediana, localização e secção segmentar do
cólon, confecção de anastomose
término-terminal com sutura contínua em
plano único com fio mononylon 6-0 e rafia
da parede abdominal.
2o dia: Coleta de sangue para dosagem
do hematócrito.
8o dia: Realização do sacrifício do animal
com exame necroscópico para
avaliação macroscópica da anastomose colônica
e cavidade abdominal. Ressecção de segmento com anastomose
para avaliação histopatológica e dosagem
de hidroxiprolina.
GRUPO II (com anemia aguda):
1o dia: Realização de laparotomia mediana
para punção da veia cava inferior,
com sangramento de 30% da volemia e reposição com solução de Ringer
lactato pela veia da cauda do rato.
Secção segmentar do cólon, confecção
de anastomose término-terminal com sutura contínua em plano único com
fio mononylon 6-0 e rafia da parede abdominal.
2o dia: Coleta de sangue para dosagem
do hematócrito.
8o dia: Realização do sacrifício do animal
com exame necroscópico para
avaliação macroscópica da anastomose
colônica e cavidade abdominal. Ressecção
de segmento com anastomose para avaliação histopatológica e dosagem
de hidroxiprolina.
AVALIAÇÃO
Aspecto da cavidade abdominal e da anastomose colônica
Realizado exame necroscópico após
o sacrifício do animal, para avaliação de achados
na cavidade abdominal, como sinais de peritonite, aderências, as deiscências. Avaliada a presença
de abscessos de parede abdominal nos animais.
Avaliação Histopatológica
Após fixação em formol tamponado a 10%
as peças foram coradas por hematoxilina-eosina.
Feita avaliação histológica analisando indicadores
de cicatrização em microscopia óptica, por um
observador que desconhecia a que grupo pertencia o animal.
Na análise histológica as lâminas foram avaliadas
quanto aos seguintes critérios: crosta
fibrinoleucocitária, necrose, fibrina, edema, dilatação linfática,
congestão vascular, neoformação vascular,
hemorragia, eosinófilos, neutrófilos, monócitos,
macrófagos, regeneração mucosa, granuloma,
proliferação fibroblástica e fibrose. Foi utilizada uma
pontuação de 0 a +++ para quantificar cada critério
analisado. 19
Estudo Bioquímico
Foi realizada a dosagem de hidroxiprolina do segmento ressecado durante a necrópsia,
observando a retirada cuidadosa dos fios de sutura. O processo
de extração de hidroxiprolina foi realizado, segundo
a técnica proposta por Stegemann &
Stalder38 (1967) e modificada por
Medugorac39 (1980), suprimindo-se a fase de secagem em estufa a vácuo.
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Utilizamos o teste exato de Fisher e de Mann Whitney para avaliar estatisticamente os
valores encontrados pelo experimento, usando um nível
de significância menor que 5% (p < 0,05).
RESULTADOS
Foram operados 42 ratos previamente
hígidos, sendo que 19 pertenciam ao grupo controle e 23
ao grupo com anemia aguda.
Durante o experimento, 3 animais do grupo controle desenvolveram abscessos e 2 morreram.
Já no grupo de animais com anemia aguda, em 6
houve abscessos e 6 morreram.
Foi utilizado o teste exato de Fisher para comparar os dois grupos quanto aos parâmetros
óbito precoce (p = 0,2585) e proporção de abscessos (p
= 1,0000).
Para avaliar os parâmetros peso,
hematócrito e dosagem de hidroxiprolina foi utilizado o teste
de Mann Whitney.
Na dosagem de hidroxiprolina dos animais do grupo com anemia aguda no limite inferior
foi encontrado o valor de 240mg/100g, no 1º quartil, de
306mg/100g, no 2º quartil um valor de 726mg/100g
e no limite superior um valor de 826mg/100g. Nos animais do grupo controle o valor no limite
inferior foi de 220mg/100g, no 1º quartil de 363mg/100g,
no 2º quartil de 478mg/100g, no 3º quartil de
608mg/100g, e no limite superior de 874mg/100g. (Figura-1)
Figura 1 - "Box-plot" da concentração de hidroxiprolina, em mg/100mg de tecido seco, de ratos dos grupos controle e com anemia aguda. |
Os valores encontrados de hematócrito
dos animais do grupo anemia aguda no limite
inferior, primeiro, segundo, terceiro e quarto quartis
foram respectivamente: 28%; 31%; 35%; 36% e 46%.
Nos animais do grupo controle os valores encontrados
no limite inferior, primeiro, segundo, terceiro e
quarto quartis foram respectivamente: 42%; 44%; 46,5%;
49% e 54%. (Figura 2).
Figura 2 - "Box-plot" da porcentagem de hematócritos, de ratos dos grupos controle e com anemia aguda. |
Para avaliar os critérios histológicos
foi utilizado o teste exato de Fisher cujos resultados
estão naTabela-1.
Tabela 1 - Resultados histopatológicos com
diferença estatística.
0 | + | ++ | ++ | |
Fibrina | ||||
controle | 4 | 1 | 6 | 6 |
anêmico | 0 | 8 | 3 | 6 |
Monocitos | ||||
controle | 0 | 11 | 6 | 0 |
anêmico | 0 | 6 | 6 | 5 |
Dilatação Linfática | ||||
controle | 2 | 2 | 3 | 10 |
anêmico | 0 | 8 | 6 | 3 |
Congestão Vascular | ||||
controle | 0 | 0 | 4 | 13 |
anêmico | 0 | 7 | 4 | 6 |
Neoformação Vascular | ||||
controle | 0 | 0 | 3 | 14 |
anêmico | 0 | 6 | 4 | 7 |
p < 0.05 |
DISCUSSÃO
A cicatrização de feridas envolve
eventos complexos ainda não completamente
entendidos. O trato gastrointestinal requer avaliação
independente, pois possui características próprias, já
que apresenta apenas um décimo do colágeno
presente na pele.36
Ainda existem controvérsias sobre o papel
da anemia aguda na cicatrização de anastomoses.
Schrock et al.descreveram uma taxa de deiscência
colônica significantemente mais alta em pacientes
anêmicos.13 Assim acredita-se que anemia seja menos
prejudicial que hipovolemia30, pela intuição clínica
um hematócrito mais baixo, com diminuída capacidade
de carrear oxigênio deverá retardar a cicatrização
em algum nível. Estudos com animais para investigar
o papel da anemia aguda na cicatrização de feridas
são numerosos e freqüentemente conflitantes, com
a maioria avaliando a pele e o tecido
subcutâneo.31,32,33,34,35 Sandblom mostrou que hemorragia aguda em
coelhos levou a diminuição na força de tensão no
tecido cicatrizado.37 No entanto não foi feita reposição
de volume , assim desidratação e má nutrição
foram variáveis geradoras de confusão levando a
posterior reavaliação das conclusões originais.
No presente estudo fizemos um modelo agudo de sangria, seguido de reposição do volume
perdido com solução isotônica.
Um volume de sangria de 30% foi escolhido por duas razões: para simular a condição humana
de choque hemorrágico moderado não letal, e pelo
fato dos ratos tolerarem bem essa perda de volume,
segundo projeto piloto realizado previamente ao
presente estudo.
A remoção de 30% do volume
sanguíneo levou a um hematócrito médio de 34,28% no
grupo anemia aguda. O hematócrito médio no
grupo controle foi de 47,85%, assim concluímos que
os dois grupos são distintos estatisticamente com um
p < 0,0001.
Foi observado que não houve
diferença estatística significante entre o peso dos animais
dos dois grupos. O índice de abscesso de parede
abdominal e o número de óbitos precoces dos animais
foram maiores no grupo anemia aguda em relação ao
grupo controle; entretanto, não houve diferença
estatística significante. Na dosagem de hidroxiprolina
também não houve diferença estatística significante, isso
nos leva a concluir que a anemia aguda atua em
outros parâmetros do processo cicatricial não relacionados
à hidroxiprolina.
Os resultados histológicos foram
consistentes com cicatrização alterada nos animais anêmicos.
Os animais anêmicos apresentaram maior quantidade
de fibrina e infiltrado monocitário, que são
fatores deletérios na cicatrização e menor quantidade
nos parâmetros dilatação linfática, congestão vascular
e neoformação vascular, que são fatores adjuvantes
na cicatrização de anastomoses.
O presente estudo mostra que isoladamente a anemia aguda causa efeitos adversos negativos
nos parâmetros histológicos da cicatrização de
anastomoses colônicas.
SUMMARY: Several factors, both of a local and systemic nature, participate in the occurrence of anastomosis dehiscence, such
as the anastomosis vascularization, the surgical techniques used, the use of pharmacological agents, and the general conditions of
the patient, including acute anemia.
The objective of the present experimental study was to assess the healing of colonic anastomoses in rats in the presence
of acute anemia.
Two groups of 20 rats each were used, a control non-anemic group and a group with acute anemia caused by puncture
of the inferior vena cava with a bleeding volume of 30% of total blood. The animals were submitted to laparotomy for
segmental resection of the colon and the execution of an end-to-end anastomosis.
The animals were sacrificed on the 8th postoperative day. The anastomosis was inspected macroscopically and then
submitted to biochemical and histopathological study. Data were analyzed statistically by the Fisher and Mann-Whitney tests, with
the level of significance set at 5% or less (p < 0.05).
The histological results were consistent with altered healing in the anemic animals. These animals presented a
larger amount of fibrin and of monocytic infiltrates which are deleterious factors in the healing process, and lower lymphatic
dilation, vascular congestion and neovascularization, which are adjuvant factors in anastomosis healing.
The present study showed that acute anemia alone has negative adverse effects on the histological parameters of
colonic anastomosis healing.
Key words: colonic anastomosis, acute anaemia, healing
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Endereço para correspondência:
OMAR FERES
Disciplina de Coloproctologia
Departamento de Cirurgia e Anatomia
Hospital das Clínicas da FMRP-USP
14.048-900 - Ribeirão Preto (SP)
Trabalho realizado no Laboratório de Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirrão Preto - Universidade de São Paulo.
Recebido em 17/03/2005
Aceito para publicação em 29/03/2005