ERRATA
Publicamos nessa página as respostas corretas do teste de auto-avaliação publicado na edição anterior (vol. 27 - Nº 1 - Janeiro/Março de 2007) que, por falha de nossa produção gráfica saíram erradas.
RESPOSTAS DO TESTE DE AUTO-AVALIAÇÃO
1 - A resposta correta é a letra C.
Um dos efeitos colaterais do uso de agentes
quimioterápicos anti-neoplásicos é a eritrodisestesia palmoplantar
ou síndrome "mão-pé". Ela consiste em um eritema das
palmas das mãos e solas dos pés que pode evoluir com
parestesias, dor, descamação, formação de bolhas e
ulcerações. Histologicamente, ela é caracterizada por uma
reação queratínica tóxica, com edema sub-basal, tendência à
formação de bolhas, dilatação de capilares sanguíneos e
linfáticos e uma discreta infiltração linfocítica perivascular. Está
mais freqüentemente associada ao uso de
5-fluorouracil, doxorubicina, citarabina e docetaxel. Em alguns estudos
parece estar mais associada à capecitabina (Xeloda ®),
uma droga assemelhada ao 5 Fluorouracil, de uso oral, do que
ao próprio 5 Fu venoso. Embora possa ser usado um
tratamento tópico local nos casos mais brandos, em casos
graves pode ser necessário diminuição ou até mesmo a retirada
da droga.
·Janusch M, Fischer M, Marsch WCh et al. The hand-foot syndrome - a frequent secondary manifestation in antineoplastic chemotherapy. Eur J Dermatol 2006;16 (5): 494-9. ·Chabner BA, Ryan DP, Paz-Ares L. Antineoplásicos. In: Goodman & Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Mc Graw Hill 2003: 769-779.
2 - A resposta correta é a letra E.
Aproximadamente 25 % dos pacientes com câncer
colorretal apresentam metástases hepáticas desde a apresentação
da doença e outros 50 % terão recidivas hepáticas nos 5
anos seguintes. Embora a ressecção cirúrgica seja o padrão
ideal de tratamento, apenas 10 a 20 % terão doença
hepática ressecável. Foi demonstrado em autópsias que, em
quase um terço dos casos, o fígado era o único local de
disseminação do câncer. Para os casos não tratados a sobrevida em
5 anos situa-se entre 1 e 2 %.
·Berber E, Siperstein AE. Management of
Colorectal Liver Metastases. In: Fazio VW, Church JM,
Delaney CP. CURRENT THERAPY in Colon and Rectal Surgery. Mosby,Inc 2005; 395-403.
·Eshkenazy R, Adam R, Bismuth H. Tratamento
de Metástases Hepáticas de Câncer Colorretal. In:
Rossi BM, Nakagawa WT, Ferreira,FO, Aguiar JR S,
Lopes A. Câncer de Cólon, Reto e Anus. Lemar
Tecmedd 2005; 447-467.
3 - A resposta correta é a letra A.
4 - A resposta correta é a letra D.
Micobactérias de crescimento rápido como a M.
abscessus, M. chelonae e M. fortuitum têm estado envolvidas em
surtos epidêmicos após procedimentos médicos invasivos,
como mesoterapia, lipoaspiração, diálise peritoneal,
hemodiálise, cirurgias de revascularização miocárdica e
videolaparos-copias. Embora possam comprometer qualquer tecido, mais
frequentemente se apresentam como abscessos piogênicos
em pele e tecido celular subcutâneo, que podem supurar
agudamente ou, com maior frequência, evoluir cronicamente com
a formação de nódulos, ulceração e fistulização. Não
existem sinais patognomônicos e a suspeita clínica é levantada
pela falta de resposta aos antibióticos normalmente
utilizados. A pesquisa de baar em secreções ou material de
biópsia podem orientar, mas o diagnóstico de certeza é feito
pela cultura de tecidos e secreções. O teste de
sensibilidade antibiótica deve incluir os seguintes antibióticos:
amicacina, doxiciclina, imipenem, fluorquinolonas,
sulfonamida, cefoxitina e claritromicina. A antibioticoterapia empírica
para Mycobacterium abscessus deve utilizar, de
preferência, claritromicina. As quinolonas só devem ser utilizadas se
os testes laboratoriais demonstrarem sensibilidade a elas.
Em pacientes imunossuprimidos ou com acometimento sistêmico devemos associar um aminoglicosídeo.
O desbridamento de tecidos e fistulectomias é vital para
o sucesso do tratamento.
·Informe aos profissionais de saúde sobre as
características da infecção por Mycobacterium
abscessus, medidas para diagnóstico, tratamento e
prevenção. Min.da Saúde. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Atualizado em 22-08-05. Disponível
em: www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/alertas/index.htm; acessado em 11-03-07.
·Alerta sobre infecções por micobactéria
não tuberculosa após videocirurgia. Min.da Saúde.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Informes
técnicos. Disponível em:
www.anvisa.gov.br/divulga/informes/2007/070307.htm. Acessado em 11-03-2007.