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American College of Physicians recomenda rastreio do câncer colorretal a partir dos 50 anos

A American College of Physicians (ACP) publicou recentemente novas diretrizes para o rastreamento do câncer colorretal, recomendando a pesquisa a partir dos 50 anos para pacientes assintomáticos, diferentemente dos 45 anos que vem sendo adotado atualmente.

Entre as alegações, estão:

Os médicos devem iniciar o rastreio do câncer colorretal em adultos assintomáticos de risco médio aos 50 anos de idade;

Os médicos devem considerar não rastrear adultos assintomáticos de risco médio entre os 45 e os 49 anos de idade. Devem discutir a incerteza em torno dos benefícios e malefícios do rastreio nesta população;

Os médicos devem suspender o rastreio do câncer colorretal em adultos assintomáticos de risco médio com mais de 75 anos ou em adultos assintomáticos de risco médio com uma esperança de vida igual ou inferior a dez anos;

Os médicos devem selecionar um teste de rastreio do câncer colorretal em consulta com o seu paciente, com base numa discussão sobre os benefícios, os danos, os custos, a disponibilidade, a frequência e os valores e preferências do paciente.

A Sociedade Brasileira de Coloproctologia afirma que a recomendação da American College of Physicians deixa claro que existem discordâncias entre as sociedades médicas americanas sobre a idade de início de rastreamento do câncer colorretal em pacientes de risco moderado. A American Cancer Society, por exemplo, recomenda o rastreamento do câncer de intestino a partir dos 45 anos.

Diante dessa nova publicação, a SBCP afirma que será feita uma comissão científica de membros titulares para análise dos dados epidemiológicos recentes, contextualização desses dados com a realidade nacional e manutenção ou eventualmente revisão das recomendações atuais, que é o início do rastreio aos 45 anos de idade.

Até que essa nota seja publicada, a SBCP recomenda à população que procure orientação a partir dos 45 anos, quando um médico devidamente capacitado poderá avaliar os seus fatores de risco gerais e individuais, assim como determinar a necessidade de exames complementares ou não.

Leia a íntegra do parecer da ACP: https://www.acpjournals.org/doi/10.7326/M23-0779?_ga=2.218786715.300116843.1690932767-992525209.1690932767&_gl=1*1ovicuo*_ga*OTkyNTI1MjA5LjE2OTA5MzI3Njc.*_ga_PM4F5HBGFQ*MTY5MDkzMjc2Ny4xLjAuMTY5MDkzMjc3MC41Ny4wLjA

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